Avaliação da força de preensão manual e de membros inferiores de pacientes com Doença Renal Crônica durante uma sessão de hemodiálise

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18316/sdh.v12i2.10749

Resumo

A hemodiálise mesmo sendo vital para o paciente com doença renal crônica pode ocasionar propensão ao sedentarismo e a degradação muscular. Objetivo: analisar o comportamento da força de preensão manual e força de resistência de membros inferiores em pacientes com insuficiência renal crônica durante uma sessão de hemodiálise. Método: Aplicou-se o teste de força de preensão manual em cinco momentos (antes do ínicio da HD, uma, duas, três e quatros horas após o começo da mesma) e o teste de sentar e levantar em 30 segundos antes e após o tratamento em 36 pacientes de uma Clínica Renal localizada no estado do Rio Grande do Sul. Os dados analisados pelos testes de Mann-Whitney e Wilcoxon com intervalo de confiança de 95%. Resultados: A força de preensão manual dos pacientes reduziu consideravelmente do início do tratamento (25,4±9,2) para o final (23,7±10,1), sendo a primeira hora com maior índice de baixa. O teste de sentar e levantar não apresentou diferenças significativas. Conclusão: Foi possível evidenciar que o tratamento hemodialítico tem forte influência sobre os níveis de força de preensão manual de pacientes renais crônicos, o mesmo não acontece para os níveis de resistência de membros inferiores.

Biografia do Autor

Jailton Possebon Marsola, Universidade de Cruz Alta. Cruz Alta, Rio Grande do Sul, Brasil.

Acadêmico de Fisioterapia UNICRUZ

Anny Beatriz Somavilla, Universidade de Cruz Alta. Cruz Alta, Rio Grande do Sul, Brasil.

Acadêmica de Fisioterapia UNICRUZ

Thais Severo Dutra, Universidade de Cruz Alta. Cruz Alta, Rio Grande do Sul, Brasil.

Mestrando do PPPGAIS/UNICRUZ/UNIJUI/URI

Moane Marchesan Krug, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, Santa Rosa, Rio Grande do Sul, Brasil.

Licenciada Plena em Educação Física.

Doutora em Educação Física.

Professora do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família (UNIJUI/FUMSSAR).

Paulo Ricardo Moreira, Universidade de Cruz Alta. Cruz Alta, Rio Grande do Sul, Brasil.

Médico (UFRGS).

Doutor em Nefrologia (UFRGS).

Professor do Programa de Pós-Graduação em Atenção Integral à Saúde (UNICRUZ/UNIJUI/URI)

Robelius De-Bortoli, Universidade Federal de Sergipe, Alagoas, Brasil.

Professor Dr. da Universidade Federal de Sergipe

Rodrigo de Rosso Krug, Universidade de Cruz Alta. Cruz Alta, Rio Grande do Sul, Brasil.

Licenciado Pleno em Educação Física (UNICRUZ).

Doutor em Ciências Médicas (UFSC).

Professor do Programa de Pós-Graduação em Atenção Integral à Saúde (UNICRUZ/UNIJUI/URI)

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Publicado

2024-12-20

Edição

Seção

Artigos Originais