Por que o sarampo voltou ao Brasil após erradicação em 2016? Razões para o regresso do patógeno ao país

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18316/sdh.v12i1.11856

Palavras-chave:

Vacinas, Sarampo, Cobertura Vacinal, Imunização, Saúde pública, Movimento Antivacinação

Resumo

Introdução: Vacinas são métodos profiláticos, pois conferem imunidade após exposição a determinados antígenos. Tal método pode auxiliar na erradicação de doenças, assim como o Sarampo (SAP) entre os anos de 2017 e 2018. Objetivo: O objetivo do presente trabalho é identificar o número de casos atuais de SAP dos anos de 2014 a 2022, bem como os prováveis motivos do retorno do patógeno ao Brasil. Metodologia: O estudo é uma revisão narrativa da literatura, por meio das bases de dados: Biblioteca Virtual em Saúde; SciELO; Lilacs;  Pubmed; e boletins epidemiológicos nacionais. Os descritores utilizados foram: “vacinas, movimento antivacinação, imunização, cobertura vacinal, recusa da vacina e sarampo”. Foram inseridos no estudo 31 artigos e/ou documentos. Resultados: Em 2018 ocorreram 10.330 casos de SAP no país e em 2019, até o mês de setembro, notificou-se 3.729 registros. O principal motivo para o retorno deste patógeno foi a queda da cobertura vacinal e esta é levada por inúmeras razões: (i) desinformação; (ii) situação sociocultural da população; (iii) condições socioeconômicas; (iv) baixa escolaridade; (v)  falhas governamentais de políticas; (vi) imigração de países próximos (vii) questões demográficas. Conclusão: Observa-se a relevância de enfatizar para a população a importância da vacinação, por meio de políticas de saúde pública. Desta forma, o Brasil poderá diminuir o número de casos e buscar a certificação de erradicação.

Biografia do Autor

Milena Henrique Ferri, Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA)

Biomédica, pelo Centro Universitário Cenecista de Osório. Mestranda em Biociências na Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA).

Camilla Lazzaretti, Centro Universitário Cenecista de Osório

Biomédica, doutora em neurciências pela UFRGS e professora do Centro Universitário Cenecista de Osório.

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Publicado

2024-07-19

Edição

Seção

Artigos de Revisão