Depressão e as implicações do sistema de Melatonina e tratamento com Agomelatina: uma revisão de literatura

Autores

  • Jackeline Martins Eberhardt de Souza Centro Unoiversitário Cenecista de Osório
  • Camilla Lazzaretti

DOI:

https://doi.org/10.18316/sdh.v9i1.5487

Palavras-chave:

Depressão, Melatonina, Agomelatina

Resumo

A depressão é uma das principais doenças mentais do século, sendo uma das maiores causas de morbidade e invalidez. Os antidepressivos (AD) atualmente no mercado buscam aumentar as concentrações de monoaminas no encéfalo (dopamina, noradrenalina e serotonina). Todavia, os AD possuem efeitos colaterais indesejados, e isto tem motivado a pesquisa sobre medicamentos com mecanismos de ação diferenciados. Sabe- se, que no estado depressivo o ciclo circadiano é alterado, resultando em prejuízos nos estados de sono e vigília e consequentemente nas concentrações de melatonina (MEL). A MEL é um importante hormônio relacionado com a sincronização do ciclo circadiano, e está intimamente ligada com estados depressivos e insônia. Com estes dados, o objetivo do trabalho foi investigar através de uma revisão de literatura, a relação do sistema melatoninérgico com a depressão e seu tratamento com agomelatina (AGOM). Como método, foram pesquisados estudos relacionados aos descritores: “depressão e melatonina”, nas plataformas de busca: ”Scielo, PubMed e BVS (lilacs)”. Os resultados obtidos mostram, que dos estudos avaliados, em sua maioria cita a agomelatina, um fármaco AD análogo à melatonina. A AGOM possui resultados promissores em pesquisas clínicas e pré-clínicas para tratar problemas relacionados a insônia e a depressão, representando uma inovação nos fármacos com esta finalidade terapêutica. Concluiu-se, que o sistema melatoninérgico está intimamente ligado a estados depressivos e a agomelatina se apresenta como um fármaco promissor para o tratamento da depressão associada com alterações do ciclo sono e vigília.

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Publicado

2021-02-26

Edição

Seção

Artigos de Revisão