Efeito do gengibre no poder anaeróbico de membros inferiores de ginastas da seleção brasileira

Autores

  • Moises Silvestre de Azevedo Martins Universidade Federal de Lavras
  • Eryclis Nunes University of Lavras, Lavras Studies Research Group in Neuromuscular Responses, GEPREN, University of Lavras, Lavras, Brazil
  • Raúl Domínguez University of Isabel I, Department of Health Sciences
  • Júlio C. R. Carvalho University of Lavras, Lavras, Department of Nutrition
  • Wanderley J. M. Bittencourt University of Lavras, Department of Agricultura
  • Luiz Henrique R. Maciel University of Lavras, Department of Physical Education
  • Wilson Cesar Abreu University of Lavras, Lavras, Department of Nutrition
  • Sandro Fernades da Silva Universidade Federal de Lavras, Studies Research Group in Neuromuscular Responses, GEPREN, University of Lavras, Lavras, Brazil

DOI:

https://doi.org/10.18316/sdh.v8i2.6127

Palavras-chave:

Efeito Ergogênico, Ginástica Aeróbica, Fitoterapêutico, Força

Resumo

Introdução: a ginástica aeróbica é um esporte que tem crescido consistentemente nas últimas décadas, e sua prática exige que seus atletas realizem movimentos complexos e de alta intensidade.

Objetivo: analisar se a suplementação com gengibre tem efeito ergogênico no poder anaeróbico dos membros (PAMI) em atletas de ginástica aeróbica.

Métodos: foi realizado um estudo randomizado, duplo-cego, controlado por placebo, com nove atletas (23,11 + 4,14 anos, 1,63 + 0,09 m, 60,51 + 7,38 kg) da Seleção Brasileira de Ginástica Aeróbica. Após a ingestão de 400 mg de Zingiber officinale ou placebo por sete dias, os indivíduos foram submetidos a um teste de potência anaeróbica (RAST). Os dados de Velocidade de pico e Potência de pico (m/s e W), potência média e mínima (W) e índice de fadiga (W/s e %) foram obtidos no RAST.

Resultados: Após verificar a não normalidade da amostra, foi aplicado o Mann-Whitney, mas não foram encontradas diferenças significativas na velocidade de pico da suplementação de gengibre (6,28 ± 0,41 m / s; 445,28 ± 117,15 W) em comparação ao placebo (6,22 ± 0,45 m / s; 425,95 ± 130,39 W).

Conclusões: conclui-se que a ingestão de 400 mg de Z. officinale não exerce efeito ergogênico no poder anaeróbico dos membros inferiores de atletas de ginástica aeróbica.

Biografia do Autor

Moises Silvestre de Azevedo Martins, Universidade Federal de Lavras

Departamento de Ciências da Saúde, Metabolismo e Inflamação

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Publicado

2020-05-26

Edição

Seção

Artigos Originais