A Interferência de Fatores Socioambientais e Urbanos na Saúde das Pessoas com Doença Falciforme, em Palmas/TO, Brasil

Autores

  • Natânia Pereira de Souza Universidade Federal do Tocantins
  • Ruan da Silva Lima
  • Mariela Cristina Ayres de Oliveira
  • Carla Simone Seibert

DOI:

https://doi.org/10.18316/sdh.v9i1.6513

Palavras-chave:

Anemia, Falciforme, Haplótipo, Condições, Saúde

Resumo

Objetivo: Este trabalho objetivou levantar os fatores socioambientais e urbanos que podem interferir na gravidade da doença falciforme de pessoas que residem no município de Palmas/TO.

Materiais e métodos: As pessoas com a doença falciforme foram localizadas por busca ativa e pelo método de bola de neve. Uma amostra dessa população foi entrevistada para levantar os dados socioambientais, de estrutura urbana e as informações clínicas, e ainda, foi coletado sangue para confirmação do diagnóstico das hemoglobinas e determinação dos haplótipos.

Resultados: Participaram do estudo 29 pessoas, dessas 59% tiveram dificuldades para estudar, 45% tiveram dificuldades para conseguir emprego ou se manter nele, 62% declararam nível médio de conforto do domicílio, e 55% residem nos bairros que estão fora do plano diretor do município. As pessoas com a doença, classificadas com maior gravidade clínica, apresentaram genótipo HbSS (66%) e tiveram nível de conforto de moradia intermediário baixo, sendo o haplótipo Bantu o mais frequente.

Conclusão: O perfil socioambiental e urbano das pessoas com doença falciforme foi caracterizado como nível de conforto de moradia baixo ou intermediário, associado à baixa renda per capita. Esses fatores estão relacionados com a falta de conforto e estabilidade financeira, o que favorece o agravamento da doença.

Biografia do Autor

Natânia Pereira de Souza, Universidade Federal do Tocantins

Licenciada em Química. Mestre em Ciências do Ambiente pela Universidade federal do Tocantins, Palmas, Brasil.

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Publicado

2021-02-26

Edição

Seção

Artigos Originais