Distribuição dos Casos de Sífilis Congênita na Região Sudeste Brasileira: Análise Espaço-temporal
DOI:
https://doi.org/10.18316/sdh.v9i3.7415Palavras-chave:
Sífilis congênita, Epidemiologia Descritiva, Doenças Transmissíveis, Saúde da CriançaResumo
Objetivo: O presente estudo objetiva descrever a situação epidemiológica da sífilis congênita na região Sudeste brasileira de 2016 a 2018, observando se há diferenças significantes nas variáveis analisadas.
Método: Trata-se de um estudo de prevalência a partir de dados oficiais do Ministério da Saúde brasileiro. A análise foi conduzida adotando-se testes para comparação de médias e proporções com significância a 0,05.
Resultados: Rio de Janeiro apresentou o maior número de registros no triênio (média: 3.982,3±451,59), seguido por São Paulo (média: 3.902,0±208,2), sendo ambos significativamente maiores que Espírito Santo (média:599,6±40,5). A comparação entre os estados revelou valor significante (p=0,0237). A análise das variáveis revela que os resultados não são significantes para a idade da criança no momento do diagnóstico e para a faixa etária da mãe. Diagnóstico final, realização de pré-natal, escolaridade da mãe e tratamento do parceiro apresentaram resultados significantes em alguns estados.
Conclusões: Os resultados diversos quanto à significância dos valores entre os estados demonstram as distintas realidades enfrentadas por cada Unidade Federativa. Constata-se um aumento nas notificações de sífilis na região, o que pode indicar um real aumento ou pode ser resultado da busca ativa de casos efetuada pelo serviço de vigilância epidemiológica.Referências
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