Doenças Orgânicas, Alterações de Motricidade Orofaciais e de Fala em Crianças com Dificuldades Alimentares.

Autores

  • Claudia de Cássia Ramos Instituto Pesquisa e Ensino em Saúde Infantil (PENSI), Brasil.
  • Luana Romão Nogueira Instituto Pesquisa e Ensino em Saúde Infantil (PENSI), Brasil.
  • Nathalia Gioia de Paula Instituto Pesquisa e Ensino em Saúde Infantil (PENSI), Brasil.
  • Priscila Maximino Instituto Pesquisa e Ensino em Saúde Infantil (PENSI), Brasil.
  • Raquel Ricci Instituto Pesquisa e Ensino em Saúde Infantil (PENSI), Brasil.
  • Mauro Fisberg Instituto Pesquisa e Ensino em Saúde Infantil (PENSI), Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.18316/sdh.v10i1.7719

Palavras-chave:

Seletividade alimentar, Fonoaudiologia, Fala

Resumo

Introdução: Doenças orgânicas (DO) e alterações de motricidade orofaciais podem ser causas associadas à problemas alimentares na infância.

Objetivo: Descrever as prevalências de alterações de motricidade orofaciais, de fala e linguagem em crianças com dificuldades alimentares (DA) de acordo com a presença ou ausência de DO associadas.

Metodologia: Estudo observacional retrospectivo baseado no uso de informações coletadas em prontuários autorizado para o uso científico. A população de estudo foi constituída por crianças com queixas de DA atendidas em serviço ambulatorial.

Resultados: Das 189 crianças estudadas, 69,8% não apresentou DO associada. O grupo com DO apresentou maior prevalência de alterações para todas as variáveis de motricidade orofaciais, no entanto, houve diferenças estatisticamente significativas apenas para alteração de fala (p=0,046), alteração de linguagem (p=0,020) e alteração de tônus (p=0,035). Crianças com alteração de linguagem apresentaram maior frequência de alergia (p=0,002).

Conclusão: O grupo com DO apresentou maior prevalência de alterações para todas as variáveis de motricidade orofaciais e de fala, com diferenças estatisticamente significativas para alteração de fala, alteração de linguagem e alteração de tônus. Na presença de DO associada é importante reforçar a necessidade do acompanhamento global do desenvolvimento da criança.

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Publicado

2022-02-11

Edição

Seção

Artigos Originais