Fluoretação das águas de abastecimento público e cárie dentária: estudo comparativo das iniquidades encontradas no SB Brasil 2003 e 2010

Autores

  • Ernesto Josué Schmitt Pontifícia Universidade Católica do Paraná
  • Juliana Schaia Rocha Pontifícia Universidade Católica do Paraná
  • Pablo Guilherme Caldarelli Universidade Positivo
  • Rafael Gomes Ditterich Universidade Federal do Paraná,
  • Sérgio Aparecido Ignácio Pontifícia Universidade Católica do Paraná
  • Samuel Jorge Moysés Pontifícia Universidade Católica do Paraná
  • Marilisa Carneiro Leão Gabardo Universidade Positivo

DOI:

https://doi.org/10.18316/sdh.v9i3.7882

Palavras-chave:

Disparidades nos níveis de saúde, Indicadores de desenvolvimento, Cárie dentária, Fluoretação

Resumo

Objetivo: Comparar os levantamentos epidemiológicos nacionais em saúde bucal (SB Brasil) de 2003 e de 2010, quanto aos fatores associados à fluoretação de águas e cárie dentária aos 12 anos de idade, evidenciando possíveis iniquidades.

Materiais e métodos: Utilizaram-se dados de 57.388 habitantes dos 50 municípios coincidentes em ambos os levantamentos. Com dados do SB Brasil 2003 o ponto de corte da existência de fluoretação foi 1990 e as variáveis independentes foram de 2000; para o SB Brasil 2010, esse corte foi 2004 e as variáveis independentes foram de 2010. Foram variáveis explanatórias: macrorregião, porte populacional, Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) e acesso à água encanada. Aplicou-se o teste de Qui-Quadrado (p<0,05) para identificação de associações entre as variáveis explanatórias e os desfechos de interesse.

Resultados: Macrorregiões menos favorecidas, com menos habitantes, menor IDH-M e menos acesso à água encanada, foram as que menos receberam água fluoretada ou se a receberam, isso se deu tardiamente, também com impacto no aumento da experiência de cárie dentária.

Conclusão: Não houve melhoria, no período, quanto à redução de iniquidades e na relação entre fluoretação e cárie dentária.

Objetivo: Comparar os levantamentos epidemiológicos nacionais em saúde bucal (SB Brasil) de 2003 e de 2010, quanto aos fatores associados à fluoretação de águas e cárie dentária aos 12 anos de idade, evidenciando possíveis iniquidades.

Materiais e métodos: Utilizaram-se dados de 57.388 habitantes dos 50 municípios coincidentes em ambos os levantamentos. Com dados do SB Brasil 2003 o ponto de corte da existência de fluoretação foi 1990 e as variáveis independentes foram de 2000; para o SB Brasil 2010, esse corte foi 2004 e as variáveis independentes foram de 2010. Foram variáveis explanatórias: macrorregião, porte populacional, Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) e acesso à água encanada. Aplicou-se o teste de Qui-Quadrado (p<0,05) para identificação de associações entre as variáveis explanatórias e os desfechos de interesse.

Resultados: Macrorregiões menos favorecidas, com menos habitantes, menor IDH-M e menos acesso à água encanada, foram as que menos receberam água fluoretada ou se a receberam, isso se deu tardiamente, também com impacto no aumento da experiência de cárie dentária.

Conclusão: Não houve melhoria, no período, quanto à redução de iniquidades e na relação entre fluoretação e cárie dentária.

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Publicado

2021-12-02

Edição

Seção

Artigos Originais