Prevalência de traumas em membros inferiores de pacientes atendidos pela fisioterapia no Hospital Regional de Ceilândia

Autores

  • Marianna Barriviera Prada Universidade de Brasília/ Faculdade de Ceilândia
  • José Airton Jorge Alves Universidade de Brasília/ Faculdade de Ceilândia
  • Wagner Rodrigues Martins Universidade de Brasília/ Faculdade de Ceilândia
  • Evandro Francisco Faulin Secretaria de Saúde do Distrito Federal/ Hospital Regional de Ceilândia
  • Julliana Maria Pinheiro de Sousa Universidade de Brasília/ Faculdade de Ceilândia
  • Lilian Carolina Rodrigues da Batista Universidade de Brasília/ Faculdade de Ceilândia
  • Raiane Camargos de Carvalho Universidade de Brasília/ Faculdade de Ceilândia
  • Angélica Ramos de Oliveira Universidade de Brasília/ Faculdade de Ceilândia
  • Bruno Rodrigo Miranda Barbosa Universidade de Brasília/ Faculdade de Ceilândia
  • Caroline Jonas Rezaghi Ricomini Nunes Secretaria de Saúde do Distrito Federal/ Hospital Regional de Ceilândia
  • Caroline Peres Sumida Ciocca Secretaria de Saúde do Distrito Federal/ Hospital Regional de Ceilândia
  • Mariana de Melo Lopes Secretaria de Saúde do Distrito Federal/ Hospital Regional de Ceilândia
  • Poliana Amaral de Lima Secretaria de Saúde do Distrito Federal/ Hospital Regional de Ceilândia
  • Renato Valduga Secretaria de Saúde do Distrito Federal/ Hospital Regional de Ceilândia
  • Josevan Cerqueira Leal Universidade de Brasília/ Faculdade de Ceilândia
  • João Paulo Chieregato Matheus Universidade de Brasília/ Faculdade de Ceilândia
  • Patrícia Azevedo Garcia Universidade de Brasília/ Faculdade de Ceilândia
  • Osmair Gomes de Macedo Universidade de Brasília/ Faculdade de Ceilândia http://orcid.org/0000-0002-1842-3410

DOI:

https://doi.org/10.18316/sdh.v10i3.8749

Palavras-chave:

prevalência, epidemiologia, traumatismos, membros inferiores, fisioterapia

Resumo

Objetivos: verificar o perfil epidemiológico e a prevalência dos traumatismos de membros inferiores de pacientes atendidos por fisioterapeutas em um hospital público do Distrito Federal, demonstrando essa prevalência quanto à região anatômica, o tipo e o mecanismo de lesão e realizar uma análise da função muscular dos membros inferiores de dados de uma avaliação inicial. Método: Trata-se de um estudo descritivo transversal baseado na análise dos dados de fichas de avaliação realizadas durante o projeto Prevenção de Deformidades Ortopédicas em Pessoas com Deficiência Física do PET/Saúde Redes de Atenção à Saúde entre 2013 a 2015. Resultados: Foram analisadas no total 224 fichas, em que houve predomínio do sexo masculino (72,32%), idade média de 42,47±19,59 anos, etnia parda (43,30%), situação conjugal solteiro (40,63%), escolaridade de ensino fundamental completo (57,14%). A região anatômica mais acometida foi o fêmur (27,68%), a fratura (80,36%) foi o tipo de lesão mais prevalente, e o acidente de trânsito (43,75%) foi o mecanismo de lesão mais predominante. Quanto à função muscular avaliada inicialmente, no quadril e joelho houve prevalência de força muscular boa, no pé força muscular ruim e no hálux e artelhos função muscular regular.

Referências

- Souza AMMD, Moraes Filho IMD, Silva JDAL, Paixão MC, Alcântara AASD, Monteiro SDNC. Perfil epidemiológico e clínico de pacientes adultos jovens admitidos na sala amarela do centro de trauma do hospital de base do Distrito Federal. REVISA. 2019; 8(1):4-15.

- Organização Pan-Americana da Saúde. Informe de situação e tendências: demografia e saúde / Rede Interagencial de Informações para Saúde. – Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 1ª edição, 2009.

- Torgbenu EL, Ashigbi EYK, Opoku MP, Banini S, Prempeh EBA. Rehabilitation and management outcomes of musculoskeletal injuries in a major referral hospital in Ghana. BMC musculoskelet. disord. 2019; 20(1):20-40. (DOI: https://doi.org/10.1186/s12891-019-2423-5).

- Lyn-Sue J, Siram S, Williams D, Mezghebe, H. Epidemiology of trauma deaths in an urban level-1: trauma center predominantly among African Americans implications for prevention. J Natl Med Assoc. 2006; 98(12):1940-1944.

- Oliveira LR, Jorge MHP. de M. Análise epidemiológica das causas externas em unidades de urgência e emergência em Cuiabá/Mato Grosso. Rev Bras Epidemiol. 2008; 11(3):420-430. (DOI: https://doi.org/10.1590/S1415-790X2008000300009).

- Silva LAP, Ferreira AC, Paulino RES, Guedes GO, Cunha MEB, Peixoto VTCP, Faria TA. Análise retrospectiva da prevalência e do perfil epidemiológico dos pacientes vítimas de trauma em um hospital secundário. Rev Med (São Paulo). 2008; 96(4):245-253. (DOI: http://dx.doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v96i4p246-254).

- Desmeules F, Roy JS, Macdermid JC, Champagne F, Hinse O, Woodhouse LJ. Advanced practice physiotherapy in patients with musculoskeletal disorders: a systematic review. BMC Musculoskelet Disord. 2012; 13(1):107. (DOI: 10.1186/1471-2474-13-107)

- Whitaker IY, Gutiérrez MGR, Koizumi MS. Gravidade do trauma avaliada na fase pré-hospitalar. Rev Assoc Med Bras. 1998; 44(2):111-119.

- Ibiapino MK, Couto VBM Sampaio B, Souza RAR, Padoin FA, Salomão IS. Serviço de atendimento móvel de urgência: epidemiologia do trauma no atendimento pré-hospitalar. Ver Fac Ciên Méd Sorocaba. 2017; 19(2):72-75. (DOI: 10.23925/1984-4840.2017v19i2a5)

- Gawryszewski VP, Koizumi MS, Mello-Jorge, MHP. As causas externas no Brasil no ano 2000: comparando a mortalidade e a morbidade. Cad Saude Publica. 2004; 20(4):995-1003. (DOI: 10.1590/S0102-311X2004000400014).

- Cuthbert SC, Goodheart GJ Jr. On the reliability and validity of manual muscle testing: a literature review. Chiropr Osteopat. 2007; 15(1):4. (DOI: 10.1186/1746-1340-15-4).

- Kendall, FP.; Mccreary, EK.; Provance, PG.; Rodgerns, MM.; Romani, WA. Músculos: provas e funções. São Paulo: Manole; 2007.

- Lemos CAG, Jorge MT, Ribeiro LA. Perfil de vítimas e tratamento de lesões por causas externas segundo atendimento pelo Centro de Reabilitação Municipal de Uberlândia, MG Causas externas e fisioterapia. Rev Bras Epidemiol. 2013; 16:482-492. (DOI: 10.1590/S1415-790X2013000200022)

- Zago APV, Grasel CE, Padilha JA. Incidência de atendimentos fisioterapêuticos em vítimas de fraturas em um hospital universitário. Fisioter Mov. 2017; 22(4):565-573.

- Chen AT, Vallier HA. Noncontiguous and open fractures of the lower extremity: Epidemiology, complications, and unplanned procedures. Injury. 2016; 47(3):742-747. (DOI: 10.1016/j.injury.2015.12.013).

- Melion LPR, Jorge MHP. Morbidade hospitalar por causas externas no município de São José dos Campos, estado de São Paulo, Brasil. Epidemiol Serv Saude. 2008; 17(3):205-216. (DOI: 10.5123/S1679-49742008000300006).

- Fabrício SCC, Rodrigues RAP, Costa Junior ML. Causas e conseqüências de quedas de idosos atendidos em hospital público. Rev Saude Publica. 2004; 38:93-99. (DOI: 10.1590/S0034-89102004000100013).

- Mackenzie EJ, Cushing BM, Jurkovich GJ, Morris JJ, Burguess AR, Delateur BJ, Swiontkowski MF. Physical impairment and functional outcomes six months after severe lower extremity fractures. J Trauma. 1993; 34(4):528-38. (DOI: 10.1097/00005373-199304000-00009).

- Harris AM, Althausen PL, Kellam J, Bosse MJ, Castilho R. Lower Extremity Assessment Project (LEAP) Study Group. Complications following limb-threatening lower extremity trauma. J Trauma. 2009; 23(1):1-6. (DOI: 10.1097/BOT.0b013e31818e43dd).

Downloads

Publicado

2022-12-06

Edição

Seção

Artigos Originais