Análise cinemática da marcha de pacientes com amputação transfemoral e transtibial protetizados

Michele Balardin, Sabrina da Silva Magnabosco, Leandro Viçosa Bonetti, Patrícia Regina R. Pereira Zatta, Dannielle Cristina S. Bernardon, Raquel Saccani

Resumo


Objetivo: Analisar a cinemática linear da marcha de amputados transtibiais e transfemorais protetizados. Métodos: Amostra composta por 30 participantes, com idade superior a 20 anos, divididos em três grupos (Grupo TT: Indivíduos com amputação transtibial; Grupo TF: Indivíduos com amputação transfemoral; Grupo C: Indivíduos hígidos). A avaliação da marcha foi realizada por um sistema de cinemetria dotado de sete câmeras integradas. As variáveis cinemáticas lineares analisadas foram velocidade, cadência, tempo da passada, tempo de apoio simples, tempo de apoio duplo, comprimento da passada e largura da passada. Foi utilizada estatística descritiva, teste t independente, ANOVA com Post Hoc de Tukey e o teste Qui-quadrado de Pearson (⩽0,05).  Resultados: Comparando os três grupos, houve diferença estatisticamente significativa nas variáveis velocidade (p⩽0,00), cadência (p⩽0,04), tempo da passada (p⩽0,00), tempo de apoio duplo (p⩽0,04) e comprimento da passada (p⩽0,04). Os grupos GTT e GTF foram mais lentos, quando comparadas ao GC. Contudo, os indivíduos do GTF apresentaram pior desempenho.  Conclusões: conclui-se que há diferença na cinemática linear da marcha entre os amputados e os hígidos, e quanto mais alto o nível de amputação, maiores são os déficits na marcha.


Palavras-chave


Análise da marcha, amputação, extremidade inferior.

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DOI: http://dx.doi.org/10.18316/sdh.v11i1.9450

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e-ISSN: 2317-8582

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