Insatisfação com a Imagem Corporal em Universitários do Extremo Sul do Brasil
DOI:
https://doi.org/10.18316/sdh.v11i2.9488Palavras-chave:
Imagem Corporal, Estado Nutricional, Ãndice de Massa Corporal, Estudantes, Autoimagem.Resumo
Objetivo: Medir a prevalência e identificar fatores associados à insatisfação corporal entre estudantes de graduação da Universidade Federal do Rio Grande (FURG). Métodos: O delineamento do estudo foi transversal e os dados foram coletados através de questionário autoaplicável. O desfecho foi medido através da escala de silhuetas brasileira de Kakeshita et al. Foram empregadas análises bivariadas e multivariável utilizado regressão logística multinomial e teste do qui-quadrado para avaliar a diferença entre a escala de silhuetas e a autoimagem referida. Resultados: Participaram da pesquisa 1394 estudantes. A maior parte da amostra era do sexo feminino (51,4%), estava na faixa etária de 21 a 30 anos (54,5%) e tinha companheiro (57,8%). A prevalência de insatisfação corporal foi de 54,7% (IC95%: 52,0-57,3%), sendo maior a insatisfação nos que desejaram diminuir sua silhueta (44,0%) e nas mulheres (52,9%). O desfecho esteve associado a menor faixa etária, maior renda familiar, pouca atividade física, autopercepção negativa da saúde, utilização de dieta e ao excesso de peso. Foi encontrada alta prevalência de insatisfação nas mulheres e nos que desejaram diminuir a silhueta. Conclusão: É necessário mais discussão sobre estereótipos de corpo ideal e uma maior ênfase na busca pelo corpo saudável.
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