Música entre materialidade e imaterialidade: os tons-de-machete do Recôncavo Baiano

Autores

  • Nina Graeff
  • Tiago de Oliveira Pinto

DOI:

https://doi.org/10.18316/295

Palavras-chave:

Samba de roda, Viola machete, Transformações musicais, Patrimônio cultural imaterial, Políticas culturais

Resumo

O artigo apresenta a ampla dimensão imaterial de um objeto material, a viola machete, que transcende sua simbologia e seus valores no samba de roda, revelando como uma cultura de fortes traços africanos se manifesta nas técnicas, sonoridade e concepções musicais dos tons-de-machete. A mesma forma de expressão reduz-se e adapta-se rapidamente ao novo contexto propiciado pela nomeação do samba de roda como patrimônio cultural (UNESCO). Através de exemplos musicológicos, o estudo evidencia a vulnerabilidade de práticas musicais e discute possibilidades de se preservá-las.

 

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Publicado

2012-04-27

Edição

Seção

Artigos / Ensaios