Memórias do Urwald no Brasil meridional: negociações e riscos da colonização florestal teuto-brasileira
DOI:
https://doi.org/10.18316/mouseion.v0i27.3888Palavras-chave:
Urwald, Colonização Alemã, Memória, Mata AtlânticaResumo
O assentamento de populações de origens germânicas no sul do Brasil é largamente dependente da colonização das florestas meridionais do bioma Mata Atlântica. Embora este seja um fato fundamental da história das colonizações do território brasileiro, poucas foram as análises dirigidas no sentido de se historiar a memória do espaço florestal em questão. Logo, este texto objetiva através de documentos como diários de imigrantes/descendentes, relatos de viajantes, literatura e outros, vislumbrar a floresta teuto-brasileira em torno da memória de Urwald, ou seja, enquanto uma construção socioambiental dos teuto-brasileiros desde o século XIX. Entre os teuto-brasileiros se verifica, frequentemente, a existência de uma memória florestal largamente conectada às ideias dos riscos, sacrifícios, superações e vitórias sobre o ambiente da mata; igualmente tal memória tangencia as experiências florestais dos atores migrantes ainda na dimensão da floresta centro-europeia. Este artigo explorará tais questões, no sentido de se erigir uma discussão acerca da memória do Urwald por meio de um exemplo concreto, solidificado em torno da Picada Essig, município de Travesseiro/RS, Brasil.
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