Modernidade tradicionalista na arquitetura cívica de Cuiabá na era Vargas
DOI:
https://doi.org/10.18316/mouseion.v0i40.9319Palavras-chave:
Arquitetura brasileira, documentação, regime Vargas, modernização, CuiabáResumo
O objetivo do trabalho é articular a respeito da supressão da produção arquitetônica do interior do Brasil dos anos 30 e 40, em sua maioria ecléticas, nas discussões de proteção patrimonial e historiografia brasileira. Para isso serão utilizados edifícios construídos nesse período em Cuiabá como objeto de estudo. Embora essas construções sejam do mesmo período, apresentam características distintas entre si, ora mais aderente à linhas clássicas e tradicionais, ora livre de ornamentos e com aparência mais “moderna”, no sentido de nova e nem sempre modernista. Essa indefinição e a escassez de trabalhos e pesquisas sobre esses edifícios, além do fator localização longe dos grandes centros do país— onde concentra-se a maior parte das pesquisas sobre história e teoria da arquitetura do Brasil—, resulta em certa invisibilização de produções importantes para a historiografia gerando anacronismos dessas realizações em relação a produção do movimento moderno, além de acarretar perdas documentais e monumentais devido à falta de reconhecimento e proteção desses projetos.
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