Formalização, recompensas e o papel da área de gestão de pessoas: uma análise sobre os processos de gestão da expatriação de empregados em organizações gaúchas

Autores

  • Tamara Karawejczyk Centro Universitário La Salle - Unilasalle, Canoas
  • Luciana Weber PUC/RS

DOI:

https://doi.org/10.18316/1043

Palavras-chave:

Internacionalização, processo de expatriação, gestão de pessoas

Resumo

O processo de internacionalização de empresas nasceu durante a década de 90, do século passado, movido por diversos fatores tais como: clientes globais cobrando que fornecedores brasileiros pudessem atender outras plantas deles fora do Brasil, novas opções de negócios e carreira para profissionais brasileiros e, a busca por novas possibilidades de ampliação de negócios no exterior. Neste sentido, a expatriação passou a ser uma das principais opções para que as empresas garantissem o resultado e qualidade de entrega de seus produtos e serviços no exterior. Este estudo teve como principal objetivo, comparar práticas realizadas de expatriação por três empresas gaúchas, com relação a determinados processos de gestão de pessoas, como a formalização da expatriação, as formas de recompensa e o papel da área de gestão de pessoas na condução deste processo. Para atingir este fim, a metodologia utilizada foi de cunho qualitativo e descritivo, sendo realizado um estudo de caso nas empresas objeto de analise, durante o ano de 2011. Os resultados sugerem a necessidade de uma maior formalização do papel da área de gestão de pessoas neste processo, com atenção especial as práticas de formalização do contrato e remuneração.

Biografia do Autor

Luciana Weber, PUC/RS

Coordenadora de Desenvolvimento Humano

Referências

BARDIN, L. (1994). Análise de conteúdos. 70. ed. Lisboa.

BERGER, P.(1973). The Homeless Mind. New York: Random House.

BICHUETTI, J. (2011). Gestão de Pessoas não é com o RH! São Paulo: Harvard Business Review.

BLACK, J.S.(1988). Work role transitions: a study of American expatriate manangers in Japan. Journal of International Business Studies (19) 2, p.277-294.

BLACK, J.A., BOAL, K.B. (1994) Startegic Resources: Traits, Configurations and Paths to Sustainable Competitive Advantage. Strategic Management Journal, 15, p.131 – 148.

BOHLANDER, G., SNELL, S. & SHERMAN, A.(2006) Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Thomson.

BRASIL. (1982). Presidência da República. Lei n° 7.064 de 6 de dezembro de 1982. Dispõe sobre a situação de trabalhadores contratados ou transferidos para prestar serviços no exterior. Diário Oficial da Republica Federativa do Brasil. Brasília.

BRISCOE, D.,SCHULLER, R. (2004). International human resource management: policy and practice for the global enterprise. New York: Routledge.

CERDIN, J. L. (2002). L’expatriation. Paris: Éditions d’Organisation.

COSTA, A. B.(2000) Inovações e mudanças na organização industrial. Ensaios FEE, Porto Alegre, 21(2), p.7-31.

FONSECA, C., MEDEIROS, M. & CLETO, M. (2000). A estrutura de filiais de transnacionais para receber gerentes expatriados: estudo comparativo de casos. Encontro Anual da Associação Nacional de Pós Graduação em Administração, XXIV, Florianópolis.

FLICK, U. (2004). Uma introdução à pesquisa qualitativa. Porto Alegre:Bookman.

FREITAS, M. E.(2001). Multiculturalismo: Vida de Executivo expatriada: A Festa Vestida de Riso ou de Choro. In: DAVEL, E. & VERGARA, S. (Orgs.). Gestão com Pessoas e Subjetividade. (pp.288-302). Petrópolis: Vozes.

FREITAS, M. E. (2000). Como vivem os executivos expatriados e suas famílias. Relatório de Pesquisa nº 7. São Paulo: EAESP/FGV/NPP - NÚCLEO DE PESQUISAS E PUBLICAÇÕES.

GASKELL, G. (2002) Entrevistas sociais e gruPaís. In: BAUER, M. & GASKELL, G. Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual prático. (pp.52-70). Petrópolis: Vozes.

GIDDENS, A.(1991). As consequências da modernidade. São Paulo: UNESP.

GIL, A. C. (1999). Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas.

HAMEL,G.,PRAHALAD,C.K. (1994). Competindo pelo Futuro. Rio de Janeiro: Campus.

HARVEY, D. (1989). A condição pós-moderna: uma pesquisa sobre as origens da mudança social. São Paulo: Loyola.

LUDKE, M., ANDRÉ, M.(1986). Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU.

NETO, A. M.C., TANURE, B. & ANDRADE, J. (2010), Executivas: Carreira, maternidade, amores e preconceitos. RAE – Revista de Administração de Empresas, 9 (1), art.3.

NUNES, L. H., VASCONCELOS, I. F. G. & JAUSSAUD, J. (2008). Expatriação de executivos. (Coleção debate em administração). São Paulo: Thomson Learning.

ORSI, A. (2010). Gestão internacional de pessoas: políticas de recompensas para executivos expatriados. São Paulo: Tese (Doutorado em Administração), Universidade de São Paulo, São Paulo, SP.

PETERAF, M. (1993). The Cornestones of competitive advantage: a resource-based view. Strategic management journal, v.14, p.179-191.

RAMP, N.M. (2009). Fatores individuais e institucionais no processo de adaptação de profissionais estrangeiros: um estudo na Fundação Dom Cabral. Belo Horizonte. Dissertação (Mestrado em Administração), Universidade FUMEC – Faculdade de Ciências Empresariais, Belo Horizonte, MG.

RICHARDSON, R. J.(2008). Pesquisa social: métodos e técnicas. 3. ed. São Paulo: Atlas.

SZAPIRO, M. & ANDRADE, M.(2011). Internacionalização de arranjos e sistemas de MPME. Disponível em: Acessado em 01. set. 2011.

TANURE, B.,CYRINO, A.B & PENIDO, E. (2007) Estratégias de internacionalização: evidencias e reflexões sobre as empresas brasileiras. In: FLEURY, M.; FLEURY, A. (orgs.) Internacionalização e os países emergentes. São Paulo: Atlasp.198-215.

TUNG, R. L.(1998). Carrerissues in international assignments. The Academy of Management Executive, 2 (3), p. 241 – 244.

VIANNA, N.; SOUZA, Y.(2009). Uma analise sobre os processos de expatriação e repatriação em organizações brasileiras. Revista de Administração e Contabilidade da Unisinos, 6(4), 340-353.

YIN, R.K. (2001) Estudo de caso: planejamento e método. 2. ed. Porto Alegre: Bookman.

Downloads

Publicado

2013-04-30

Edição

Seção

Dossiê