A insustentabilidade das Reservas Extrativistas na Amazônia: demandas socioeconômicas versus conservação ambiental

Autores

  • Josimar Silva Freitas Universidade Regional de Blumenau (FURB)
  • Milton Cordeiro Farias Filho Centro Universitário Cesumar (UNICESUMAR)
  • Alfredo Kingo Oyama Homma Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Amazônia Oriental.
  • Armin Mathis Universidade Federal do Pará (UFPA), Núcleo de Altos Estudos Amazônicos (NAEA).

DOI:

https://doi.org/10.18316/desenv.v9i1.6153

Palavras-chave:

Extrativismo, agricultura, gado

Resumo

As Reservas Extrativistas (RESEXs) perderam temporariamente a identidade de Unidades de Conservação de uso sustentável, pois os resultados são insustentáveis. Poucos trabalhos anteriores avaliaram por que isso ocorre, e os estudos existentes falham em avaliar o desenvolvimento sustentável com base nas inter-relações entre o estado, os sistemas de produção e os impactos ambientais. Este estudo tenta preencher essa lacuna avaliando as políticas estaduais, os sistemas de produção e os impactos ambientais que impedem a conservação e o desenvolvimento sustentáveis. Conduzimos nossa pesquisa através do estudo da associação com interferência, onde algumas variáveis dependem de outras. Além disso, realizamos entrevistas semiabertas e gratuitas. Concluímos que as RESEX são insustentáveis porque essas áreas foram criadas para a conservação do ecossistema, não para a melhoria de milhares de famílias. Esse desenvolvimento insustentável ocorre em detrimento do abandono, repressão e exclusão do Estado.

Biografia do Autor

Josimar Silva Freitas, Universidade Regional de Blumenau (FURB)

Doutor em Desenvolvimento Socioambiental e Pós Doutor em Desenvolvimento Regional.

Milton Cordeiro Farias Filho, Centro Universitário Cesumar (UNICESUMAR)

Doutor em Desenvolvimento Sociambiental e Pós Doutor em Políticas Públicas; Mestre em Planejamento do Desenvolvimento; Especialista em Populações Tradicionais na Amazônia; Graduado em Ciências Sociais. Professor e Coordenador dos Polos de Bragança e Santa Isabel, Centro Universitário Cesumar (UNICESUMAR).

Alfredo Kingo Oyama Homma, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Amazônia Oriental.

Doutor em Economia Aplicada; Mestre em Economia Aplicada; Graduado em Agronomia. Pesquisador da Embrapa Amazônia Oriental e Colaborador do Mestrado em Ciências Ambientais (PPGCA) da Universidade do Estado do Pará (UEPA).

Armin Mathis, Universidade Federal do Pará (UFPA), Núcleo de Altos Estudos Amazônicos (NAEA).

Doutor e Pós Doutor em Ciências Políticas; Mestre em Ciências Políticas; Graduado em Ciências Políticas. Professor Titular do Núcleo de Altos Estudos Amazônicos (NAEA) da Universidade Federal do Pará (UFPA).

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Publicado

2020-03-31

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Seção

Artigos