Os sentidos de rotatividade em uma cooperativa de reciclagem

Autores/as

  • Marina Cardoso de Oliveira Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • Ana Maria Sá Azevedo UFMS-CPAR
  • Geraldino Carneiro Araújo UFMS-CPAR

DOI:

https://doi.org/10.18316/1367

Palabras clave:

Rotatividade, catadores, economia solidária, cooperativismo, inclusão social

Resumen

O cotidiano dos empreendimentos solidários é marcado por dificuldades para efetivar a autogestão, uma vez que sofrem com a alta rotatividade dos seus associados. O objetivo desta pesquisa foi o de analisar os sentidos da rotatividade em uma cooperativa de reciclagem. Participaram da pesquisa três cooperados e três ex-cooperados de uma cooperativa de reciclagem do interior do país. Realizaram-se entrevistas semiestruturadas que foram analisadas por meio da análise do discurso embasada na epistemologia construcionista social. Foram constatados sete sentidos para a rotatividade: (1) ser dono e o individualismo; (2) falta de solidariedade; (3) problemas de gestão e aplicações de normas; (4) falta de responsabilidade e compromisso; (5) baixa renda; (6) sonho; e (7) identidade do catador/reciclador. Ao utilizarem tais sentidos para descrever a rotatividade, os participantes se posicionaram  paradoxalmente, ora como cooperados com sonhos de ver a cooperativa crescer e identificados com o trabalho que realizam e ora como pessoas individualistas, compartilhando as crenças capitalistas de organização do trabalho.

Biografía del autor/a

Marina Cardoso de Oliveira, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Doutoranda em Psicologia pela USP-Ribeirão Preto. Professora do curso de Psicologia da UFMS-CPAR

Ana Maria Sá Azevedo, UFMS-CPAR

Graduada em Psicologia pela UFMS-CPAR

Geraldino Carneiro Araújo, UFMS-CPAR

Doutorando em Administração pela UNINOVE - Universidade Nove de Julho. Professor do curso de Administração da UFMS-CPAR.

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Publicado

2014-03-31

Número

Sección

Artigos