Empreendedores de startups vinculadas à incubadoras universitárias do sul do Brasil e suas motivações para empreender

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18316/desenv.v12i1.10000

Palavras-chave:

startups universitárias, empreendedorismo universitário, incubadoras universitárias

Resumo

As razões para que empreendedores iniciem novos empreendimentos consistem em suas motivações internas que, muitas vezes, são responsáveis para que eles superem os riscos de insucesso inerentes a novos negócios, principalmente por conta do baixo capital, qualificação em relação a aspectos de gestão e falta de infraestrutura por parte dos empreendedores. Neste cenário, as incubadoras universitárias se mostram como uma alternativa viável para que esses empreendimentos tenham seu desenvolvimento acelerado e se mantenham no mercado. Assim, esta pesquisa buscou compreender as motivações de empreendedores para iniciar seus empreendimentos, bem como para vinculá-los a incubadoras de universidades. Para isso, realizou-se uma pesquisa qualitativa, de natureza descritiva e cuja estratégia de pesquisa foi o estudo de multicasos. As evidências da pesquisa mostraram que oportunidades de negócios e o desafio inerente a novos empreendimentos consistiram nos principais motivadores para empreendedores iniciarem novas empresas, e que o apoio em aspectos de gestão, a infraestrutura e a possibilidade de networking foram fatores-chave para esses empreendedores vincularem suas empresas a incubadoras. As contribuições teóricas consistem em levantar os elementos que facilitam o sucesso de startups universitárias e as práticas são trazer insights acerca do que as empresas incubadas esperam ao se vincularem às incubadoras.

Biografia do Autor

Vivien Mariane Massaneiro Kaniak, UFPR

Vivien Kaniak, Doutora em administração pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), Mestre em Gestão pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Especialista em Gestão de Pessoas, Graduada em Psicologia pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e em Administração pela Estácio de Sá.

Eduardo de Carli, UFPR

Pós doutorado (2021) pelo Programa de Pós-graduação em Administração da Universidade Federal do Paraná (PPGADM/UFPR). Doutorado em Administração (2018), com subsídio de bolsa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), Mestrado em Administração (2015). Bacharelado em Administração (2008) pela Faculdade Estadual de Ciências Econômicas de Apucarana (FECEA). 

Ananda Silva Singh, Universidade Federal de Uberlândia

Professora da Faculdade de Administração, Ciências Contábeis, Engenharia de Produção e Serviço Social (FACES) da Universidade Federal de Uberlândia - Campus Pontal. Doutora em Administração pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com mestrado em Administração pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e graduação em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e em Administração pela Faculdade Educacional da Lapa (FAEL). Tem experiência profissional como professora de disciplinas do curso de Administração e tem como principais interesses de pesquisa, a área de Operações, Ensino e Pesquisa em Administração, Empreendedorismo e Estudos Organizacionais.

Rivanda Meira Teixeira, UFPR

Mestre em Administração pela COPPEAD/UFRJ (1979) e Doutora em Administração pela Cranfield University (1996). Pós- Doutorado em Gestão Turismo na Bournemouth University, Inglaterra e Strathclyde University, Escócia (2000-2001). Pós Doutorado em Empreendedorismo na HEC Canadá (2007). Pós Doutorado em Empreendedorismo na FGV-SP (2015). Professora da Pós-Graduação em Administração da Universidade Federal do Paraná -UFPR.

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Publicado

2023-09-22

Edição

v. 12 n. 1 (2023)

Seção

Artigos

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