Análise da produção máxima de força muscular em 24 horas: efeitos circadianos
DOI:
https://doi.org/10.18316/1025Palavras-chave:
ritmo circadiano, força muscular máxima, temperatura corporal, frequência cardíacaResumo
O presente estudo teve como objetivo verificar os efeitos da variação circadiana sobre a capacidade de produção de força máxima em homens fisicamente ativos. Participaram do estudo dez sujeitos jovens, saudáveis, do sexo masculino (idade: 18,4 ± 0,5 anos; massa corporal total: 64,4 ± 6,4 Kg; estatura 173,2 ± 4,3; % gordura: 10,6±1,2) apresentando o cronotipo intermediário de acordo com o questionário de matutinidade e vespertinidade de Horne e Ostberg (1976). Foi mensurado, a cada quatro horas (a partir das 20h), o Peak torque isocinético (velocidade angular 60º/s) dos músculos extensores e flexores do cotovelo e do joelho, sendo registrada a razão do peak torque pela massa corporal total. Houve diferença significativa (p<0,05) entre os horários das 20h e 04h para o comportamento da força máxima de extensores de joelho e entre os horários das 24h e 8h para flexores de joelho. Não houve diferença significativa para o comportamento da temperatura corporal ao longo das 24 horas. A frequência cardíaca apresentou diferença significativa (p<0,05) entre os horários das 16h e 04h e entre os horários das 12h e 16h. Há uma elevação da capacidade de produção de força máxima no período da tarde e uma diminuição no período da noite, sendo semelhante tal oscilação à temperatura corporal e à frequência cardíaca, o que corrobora evidências apresentadas na literatura.Downloads
Publicado
2013-05-29
Edição
Seção
Artigos Originais
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