Normatização regional de tabelas estimativas de categorização percentílica de testes neuromotores
DOI:
https://doi.org/10.18316/1168Palavras-chave:
Atividade física, avaliação física, testes neuromotoresResumo
Introdução: O número de praticantes de atividade física atualmente sofreu um aumento considerável por parte da população brasileira. Com o aumento dessa prática, faz-se necessário classificar o indivíduo de acordo com sua aptidão física por meio de tabelas normativas.
Objetivo: Normatização de tabelas estimativas de categorização percentílica de testes neuromotores.
Materiais e Métodos: Esse trabalho foi caracterizado por um estudo retrospectivo, transversal e descritivo com amostras por conveniência. Analisaram-se os protocolos de avaliação de 300 frequentadores de 18 a 45 anos de idade de ambos os sexos do setor de Avaliação da Performance Humana da Faculdade ASCES.
Resultados: As tabelas utilizadas fazem parte de uma tentativa de regionalizar os índices de testes para analisar algumas capacidades motoras que foram avaliadas. Observou-se que o percentil obtido nas tabelas propostas obteve um resultado bem satisfatório com relação as classificação dos indivíduos. Já nas tabelas existentes houve uma diferença no percentil não tendo uma normalidade de resultados entre essas tabelas.
Discussão: A proposta de Normatização de tabelas de testes neuromotores de cada população é de suma importância no contexto da educação física. Visto que as tabelas existentes foram produzidas com populações de outros países, mesmo assim, são utilizadas como referência padrão em nosso país. As regionalizações das tabelas percentílicas poderiam resolver esse problema operacional, estabelecendo padrões específicos para cada população
Conclusão: As tabelas estimativas de categorização percentílica de testes neuromotores obtiveram resultados satisfatórios de avaliação para a população avaliada com relação aos testes de flexibilidade, resistência muscular localizada e dinamometria manual.
Referências
ALBINO, et.al. Tabelas de classificação da aptidão física para freqüentadores de parques públicos.
ed. são Paulo: Rev Bras Med Esporte – Vol. 16, No 5 – Set/Out, 2010.
NIEMAN DC. Exercício e Saúde. São Paulo: Manole, 1999.
ZAGO, A.S. GOBBI,S. Valores normativos da aptidão funcional de mulheres de 60 a 70 anos. R. Bras.
Ci. e Mov. Brasília v. 11 n. 2 p. 77-86 junho 2003.
PEREIRA, E. F.; TEIXEIRA C. S. Proposta de valores normativos para avaliação da aptidão física em
militares da Aeronáutica. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, São Paulo, v.20, n.4, p.249-56,
out./dez. 2006.
CORSEUIL, M,W & PETROSKI, E,L. Baixos níveis de aptidão física relacionada à saúde em universitários.
Rev. bras. Educ. Fís. Esporte, São Paulo, v.24, n.1, p.49-54, jan./mar. 2010.
GLANER, M.F. Importância da aptidão física relacionada à saúde. Revista Brasileira de Cineantropometria
& Desempenho Humano, Florianópolis, v.5, n.2, p.75-85, 2003.
COSTA EQ, RIBEIRO VMB, RIBEIRO ECO. Programa de alimentação escolar: espaço de aprendizagem
e produção de conhecimento. Revista Nutrição. São Paulo, v.14, n.3, p. 225 – 229, set./dez. 2001.
COSTA, K.P.NETOS,C.S. Aptidão física relacionada à saúde entre grupos etários masculinos. Motriz,
Rio Claro, v.15 n.2 p.199-208, abr./jun. 2009.
MONTEIRO. Apud RAPHAEL, VIANA. Proposta de Categorização Percentílica de Testes Neuromotores
de Individuos do Município de Caruaru – PE. 1. Ed. Caruaru: ASCES, 2010.
MANIOS Y, KAFATOS A, MARKAKIS G. Physical activity of 6-year-old children: validation o two
proxy reports. Pediatric Exercise Science, Champaign, v.10, p.176-88, 1998.
RINER W, TROST SG, PATE RR, WARD DS, SAUDERS R. Correlates of objectively measured
physical activity in preadolescent youth. American Journal of. Preventive Medicine, New York, v.17, n.2,
p.120-26, 1999.
MAIA JAR, LOPES VP, MORAIS AFP. Actividade física e aptidão física associada à saúde: um estudo
de epidemiologia genética em gémeos e suas famílias do arquipélago dos Açores. Porto: FCDEFUP/
DREFD-Açores, 2001.
SANTOS JS, COSTA COM, SOBRINHO CLN et al. Perfil antropométrico e consumo alimentar de
adolescentes de Teixeira de Freitas – Bahia. Rev. Nutr., Campinas, 18(5):623-632, set./out., 2005.
CELESTRINO JO, COSTA AS. A prática de atividade física entre escolares com sobrepeso e obesidade.
Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte – 2006, 5(especial):47-54.
LOPES VP, MAIA JAR, OLIVEIRA MMC et al. Caracterização da atividade física habitual em adolescentes
de ambos os sexos através de acelerometria e pedometria. Rev. paul. Educ. Fís., São Paulo,
(1): 51-63, jan./jun. 2003.
COSTA EQ, RIBEIRO VMB, RIBEIRO ECO. Programa de alimentação escolar: espaço de aprendizagem
e produção de conhecimento. Revista Nutrição. São Paulo, v.14, n.3, p. 225 – 229, set./dez. 2001.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que submetem seus manuscritos para serem publicados nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Em virtude dos artigos aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais.
- Os autores concordam com os termos da Declaração de Direito Autoral, que se aplicará a esta submissão caso seja publicada nesta revista (comentários ao editor podem ser incluídos a seguir). E que anexam declaração assinada que todos os autores leram o documento a ser submetido e que aceitam os termos desta revista.
Os trabalhos publicados na Revista Saúde e Desenvolvimento Humano de ISSN 2317-8582 está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.
Baseado no trabalho disponível em http://revistas.unilasalle.edu.br/index.php/saude_desenvolvimento/.