Aquisição gustativa na infância: teoria e estudos
DOI:
https://doi.org/10.18316/sdh.v5i2.3431Palavras-chave:
Geusia, Neofobia Alimentar, Preferências Alimentares, GostoResumo
Objetivo: Abordar as principais linhas de discussões e pesquisas experimentais sobre a aquisição do gosto (doce, salgado, ácido, amargo e umami) na educação da criança e como isso é refletido no desenvolvimento mental por meio das interações precoces entre o bebê, o ambiente e a mãe.
Métodos: Para alcançar tais objetivos, foi realizada uma busca nas bases de dados da Biblioteca Interuniversitária de Saúde em Paris, França, e do motor de pesquisa ScienceDirect.
Resultados: Os recém-nascidos e as crianças têm uma palatabilidade inata pelo doce. A preferência pelo doce diminui da infância à idade adulta. A mãe aprende a reconhecer as necessidades do lactente, graças aos sinais de fome e de mímicas gustativas faciais. O reconhecimento das necessidades do bebê e o fornecimento da resposta adequada são essenciais para a prevenção de transtornos alimentares na idade adulta. A preferência alimentar da criança começa no útero, uma vez que os estudos constataram que o fato da mãe consumir frutas e legumes durante a gestação e na amamentação diminui o risco de a criança rejeitar esses tipos de alimentos posteriormente.
Conclusão: A aquisição gustativa na criança é um tema rico e pouco explorado na literatura científica. Por isto, espera-se que esta abordagem possa suscitar estudos experimentais na população brasileira, de modo a estabelecer perspectivas no domínio da aprendizagem gustativa e na saúde da criança.
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