Validação da estrutura fatorial do Körperkoordination Test für Kinder (KTK) em escolares de 8 a 10 anos
DOI:
https://doi.org/10.18316/sdh.v8i3.6060Palavras-chave:
Criança, Tarefa Motora, Análise Fatorial, PsicometriaResumo
Objetivo: Avaliar a estrutura fatorial do teste KTK em crianças em idade escolar, na faixa etária entre 8 e 10 anos, com base na estrutura unifatorial do KTK.
Método: Foram avaliados 350 escolares da cidade de Manaus-AM com idade entre 8 e 10 anos de ambos os sexos. Para análise dos dados considerou-se como entrada, a matriz de covariância, tendo sido adotado o estimador ML (Maximum-Likelihood). Foram utilizados os seguintes indicadores: ?²/gl (qui-quadrado e grau de liberdade), Goodness-of-Fit Index (GFI), Adjusted Goodness-of-Fit Index (AGFI), Root-Mean-Square Error of Approximation (RMSEA), p de Close Fit (PCLOSE), Comparative Fit Index (CFI), Expected Cross-Validation Index (ECVI) e o Consistent Akaike Information Criterion (CAIC).
Resultados: A análise fatorial confirmou o modelo unifatorial original da bateria de testes. Deixando livre as covariâncias (phi, ?) entre os itens, os resultados revelaram que os indicadores de qualidade de ajuste são aceitáveis para o modelo proposto, o qual é composto por quatro itens distribuídos em um único fator (?²/gl = 1.09; GFI = 0.99; AGFI = 0.94; CFI = 0.97; TLI = 0.92; RMSEA = 0.07; PCLOSE = 0.10). Observou-se ainda que todas as saturações (Lambdas, ?), tanto estiveram dentro do intervalo esperado |0 - 1| quando foram estatisticamente diferentes de zero (t > 1.96, p < 0.05).
Conclusões: Foi possível identificar aceitáveis evidências de validade baseada na estrutura interna do KTK proposto pelos autores originais confirmando a sua capacidade de investigar e classificar o nível de coordenação motora de crianças, identificando possíveis perturbações ou insuficiências na população avaliada.
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