Adesão a um protocolo de intervenção nutricional para crianças e adolescentes com transtorno do espectro autista

Autores

  • Adriana Pinheiro Donay Universidade federal de Pelotas
  • Giliane Fraga Monk Universidade Federal de Pelotas
  • Camila Irigonhé Ramos Universidade Federal de Pelotas http://orcid.org/0000-0001-8593-1397
  • Josiane da Cunha Luçardo Universidade Federal de Pelotas
  • Juliana dos Santos Vaz Universidade Federal de Pelotas
  • Sandra Costa Valle Universidade Federal de Pelotas

DOI:

https://doi.org/10.18316/sdh.v8i3.6636

Palavras-chave:

Transtorno do Espectro Autista, Educação Alimentar e Nutricional, Avaliação Nutricional, Consumo de Alimentos, Comportamento Alimentar

Resumo

Objetivo: avaliar a adesão às orientações nutricionais de um protocolo de intervenção nutricional individualizado a crianças e adolescentes com transtorno do espectro autista.

Métodos: estudo longitudinal realizado em um ambulatório de nutrição infantil com pacientes do espectro autista, de 3 a 18 anos incompletos, de ambos os sexos. Foi realizado um questionário para obter dados sociodemográficos da família e do paciente, aferidos o peso e altura e realizadas orientações nutricionais baseadas em recordatório de 24h. Em consulta subsequente foi aplicado um checklist para avaliar a adesão as orientações referentes a redução do consumo de alimentos marcadores de má qualidade nutricional (bebidas açucaradas; frituras, salgadinhos de pacote, macarrão instantâneo, açúcares e guloseimas, carnes processadas e biscoitos doce). A comparação entre as frequências das orientações realizadas e as alcançadas foi analisada por meio do teste de Fisher. Adotou-se um erro alfa aceitável de 5%.

Resultados: as orientações mais frequentes foram para redução de bebidas adoçadas, frituras e carnes processadas, representando 63%, 28% e 22% respectivamente. A frequência de adesão às orientações variou de 50% a 80%, correspondendo a 63%, 80% e 88% para bebidas adoçadas frituras e carnes processadas.

Conclusão: a taxa de adesão às orientações propostas no protocolo foi satisfatória, mostrando que uma orientação nutricional direcionada ao ajuste do consumo de alimentos de baixa qualidade nutricional poderá ser efetiva e contribuir na prevenção de agravos à saúde em indivíduos do espectro autista.

Biografia do Autor

Adriana Pinheiro Donay, Universidade federal de Pelotas

Acadêmica de Nutrição na Universidade federal de Pelotas

Giliane Fraga Monk, Universidade Federal de Pelotas

Mestra em Nutrição e Alimentos na Universidade Federal de Pelotas

Camila Irigonhé Ramos, Universidade Federal de Pelotas

Doutoranda em Ciências pelo Programa de Pós Graduação em Enfermagem na Universidade Federal de Pelotas, Mestre em Nutrição e Alimentos pela Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil.

Josiane da Cunha Luçardo, Universidade Federal de Pelotas

Mestra em Nutrição e Alimentos na Universidade Federal de Pelotas

Juliana dos Santos Vaz, Universidade Federal de Pelotas

Professora na Faculdade de Nutrição na Universidade Federal de Pelotas

Sandra Costa Valle, Universidade Federal de Pelotas

Professora na Faculdade de Nutrição na Universidade Federal de Pelotas

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Publicado

2020-09-02

Edição

Seção

Artigos Originais