Transtorno do Espectro Autista (TEA): Conhecimento e Sobrecarga dos Pais

Autores

  • Ana Pricila Teixeira Soares Centro Universitário UNIFACISA
  • Bruna Millena da Silva Instituto de Pesquisa Professor Joaquim Amorim Neto (IPESQ)
  • Lucas Sinesio Santos Centro Universitário UNIFACISA
  • Gabriela Lopes Gama Centro Universitário UNIFACISA, Instituto de Pesquisa Professor Joaquim Amorim Neto (IPESQ)

DOI:

https://doi.org/10.18316/sdh.v8i3.6971

Palavras-chave:

Transtorno do Espectro Autista, Cuidadores, Fisioterapia

Resumo

Objetivo: Avaliar o conhecimento e sobrecarga de pais de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Materiais e Métodos: Os dados foram coletados por meio de um questionário semiestruturado, com 32 questões divididas em cinco domínios e da escala de Zarit reduzida.

Resultados: Foram avaliadas 20 mães. Em geral, no momento do diagnóstico, essas mães não tinham conhecimento sobre TEA e atualmente apresentam interesse de ampliar seus conhecimentos. Uma sobrecarga moderada e grave foi observada na maioria das mães, resultado que não teve correlação com a idade da mãe, idade da criança na identificação dos primeiros sinais de TEA, nível de conhecimento materno, idade da criança no diagnóstico e tempo de diagnóstico. Correlações positivas foram observadas entre a dificuldade de fixação do olhar como um dos primeiros sinais de TEA e a idade de diagnóstico.

Discussão: Apesar da sobrecarga identificada nas avaliadas, a ausência de correlação com as variáveis analisadas pode estar associada ao caráter multidimensional dessa sobrecarga.

Conclusão: Após o diagnóstico, pais de crianças com TEA têm interesse de ampliar seus conhecimentos sobre o transtorno. A sobrecarga dos cuidadores deve ser discutida diante de suas possíveis consequências não apenas para os cuidadores como para as crianças.

Biografia do Autor

Ana Pricila Teixeira Soares, Centro Universitário UNIFACISA

Bacharel em Fisioterapia pelo Centro Universitário UNIFACISA, Campina Grande-PB, Brasil.

Bruna Millena da Silva, Instituto de Pesquisa Professor Joaquim Amorim Neto (IPESQ)

Psicóloga do Instituto de Pesquisa Professor Joaquim Amorim Neto (IPESQ), Campina Grande-PB, Brasil.

Lucas Sinesio Santos, Centro Universitário UNIFACISA

Graduando em Fisioterapia pelo Centro Universitário UNIFACISA, Campina Grande-PB, Brasil.

Gabriela Lopes Gama, Centro Universitário UNIFACISA, Instituto de Pesquisa Professor Joaquim Amorim Neto (IPESQ)

Doutora e Professora do Centro Universitário UNIFACISA e Fisioterapeuta do Instituto de Pesquisa Professor Joaquim Amorim Neto (IPESQ), Campina Grande-PB, Brasil.

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Publicado

2020-09-02

Edição

Seção

Artigos Originais