Ajustamento Psicossocial, Restrição nas Atividades Físicas e Funcionais e Satisfação com a Prótese de Amputados de Membro Inferior

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18316/sdh.v10i3.8216

Palavras-chave:

Amputados, Membros Artificiais, Satisfação do Paciente.

Resumo

Objetivo: avaliar o ajustamento psicossocial, restrição à realização de atividades físicas e funcionais e satisfação com a prótese de amputados de membro inferior.

Materiais e Métodos: estudo transversal em que participaram 100 amputados de membro inferior de três estados brasileiros. Uma ficha de caracterização e a Escala de Experiência de Amputação e Prótese Revisada foram aplicadas.

Resultados: verificou-se um bom ajuste geral e social, a prótese restringiu “um pouco” a realização das atividades e os indivíduos encontraram-se “moderadamente” satisfeitos com sua prótese. Foi verificado menor ajuste geral nos sujeitos com amputação ao nível e abaixo do joelho; menor ajuste às limitações nos sujeitos com amputação de causa vascular; e maior restrição para realização das atividades nos sujeitos com amputação ao nível e abaixo do joelho, de causa vascular e que fazem uso da prótese há menos de dois anos.

Conclusão: brasileiros com amputação de membro inferior possuem dificuldades no ajuste psicossocial, restrições na realização de atividades e satisfação moderada com sua prótese.

Biografia do Autor

Greicy Kelly Wosniak Pires, Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC

Graduada em Fisioterapia na Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC. Mestrado em Ciências do Movimento Humano pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). Experiência como Fisioterapeuta nas áreas de Neurologia, Ortopedia, Traumatologia e Estética. Investigações em temas relacionados às temáticas: Atividade Motora Adaptada; Pessoas com Deficiência; Reabilitação; Pilates; Doenças crônico-degenerativas.

Diego Rodrigues Pimentel da Silva, Universidade de Brasília (UNB)

Graduado em Educação Física pela Universidade Paulista. Professor da Secretaria de Estado da Educação do Distrito Federal. Tem experiência na área de Educação Física, atuando principalmente nos seguintes temas: atividade física, autonomia funcional, idosos, qualidade de vida e autoimagem.

Lisiane Piazza Luza, Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC

Graduada em Fisioterapia pela Universidade de Passo Fundo - RS. Pós graduação em Terapia Manual e Postural pelo Centro Universitário de Maringá - CESUMAR - PR. Mestrado em Ciências do Movimento Humano pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). Doutorado em Ciências do Movimento Humano pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). Especialista em Fisioterapia Traumato-Ortopédica pela ABRAFITO. Estágio pós-doutoral no Programa de Pós Graduação em Ciências do Movimento Humano na Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). Possui experiência nas áreas de Fisioterapia Ortopédica e Traumatológica, Biomecânica e Saúde Coletiva, com ênfase na Saúde do Idoso. Faz parte do Grupo de Pesquisa do Laboratório de Atividade Motora Adaptada (LabAMA) do Cefid/UDESC na linha de pesquisa de Saúde e Adaptação do Movimento Humano. Professora do Curso de Fisioterapia do Instituto de Desenvolvimento Educacional do Alto Uruguai (IDEAU).

Elizandra Gonçalves Ferreira, Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC Centro Universitário Estácio de Santa Catarina

Graduada em Educação Física pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). Mestre em Ciências do Movimento Humano pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) (2015/1). Doutora em Ciências do Movimento Humano pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) (2019/2). Faz parte do Grupo de Pesquisa do Laboratório de Atividade Motora Adaptada (LabAMA) do CEFID/UDESC na linha de pesquisa de Atividade Física e Saúde. Atualmente é docente do Curso de Educação Física do Centro Universitário Estácio de Santa Catarina. Atua principalmente nos seguintes temas: Atividade Física e Saúde, Antropometria e Avaliação Morfofuncional, Atividade Motora Adaptada, Educação Física, Pedagogia da Educação Física.

Patrícia Domingos dos Santos, Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC

Possui graduação em Fisioterapia pela Universidade de Estado de Santa Catarina (UDESC). Doutoranda do Programa de Pós Graduação em Ciências do Movimento Humano da UDESC na área de Atividade Física e Saúde. Membro do Grupo de Pesquisa do Laboratório de Atividade Motora Adaptada (LabAMA) do Cefid/UDESC

Paulo José Barbosa Gutierres Filho, Universidade de Brasília (UNB)

Doutor em Ciências do Desporto pela Universidade de Trás os Montes e Alto Douro. Professor Adjunto da Universidade de Brasília - UNB. Professor Permanente do Programa de Pós Graduação em Educação Física da UnB. Estágio Pós-Doutorado no Programa de Pós Graduação em Ciências do Movimento Humano/CEFID/UDESC. Membro Pesquisador da Academia Paralímpica Brasileira. Líder do Grupo de Estudo e Pesquisa em Atividade Motora Adaptada (GEPAMA) da FEF/UnB, e Líder do Laboratório de Atividade Motora Adaptada (LABAMA) da FEF/UnB.

Rudney da Silva, Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC

Doutor em Engenharia de Produção e Pós-Doutorado em Saúde Coletiva pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Atua principalmente nas temáticas relacionadas ao ensino superior, educação física escolar, atividade física e saúde, ergonomia atividade motora adaptada, metodologia da pesquisa e bioética. Professor Titular da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Centro de Ciências da Saúde e do Esporte (CEFID). Líder do Grupo de Estudos e Pesquisas em Atividade Motora Adaptada (LabAMA) do Cefid/UDESC).

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Publicado

2022-09-29

Edição

Seção

Artigos Originais