Crenças de Profissionais de Saúde Mental Sobre a Sexualidade das Pessoas com Transtornos Mentais

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.18316/sdh.v9i3.7754

Palabras clave:

Sexualidade, Saúde mental, Transtornos mentais

Resumen

Objetivo: Buscou-se investigar as crenças de profissionais, com nível superior que atuam em serviços de saúde mental, acerca da sexualidade das pessoas com transtornos mentais severos.

Materiais e Métodos: Participaram 59 profissionais, do presente estudo quantitativo, tipo survey, realizado a partir da aplicação de questionários e escalas psicométricas em plataforma online. Realizou-se estatísticas descritivas, testes t e correlações de Pearson.

Resultados e discussão: Não foram observadas correlações significativas entre conservadorismo quanto à sexualidade e o preconceito contra a diversidade sexual e de gênero com as crenças sobre como as pessoas com transtornos graves vivenciam a sexualidade ou com as crenças sobre como a sociedade julga a dimensão sexual dessa população. Entretanto, profissionais que atuam há mais tempo na saúde mental apresentaram crenças mais negativas sobre a sexualidade dos indivíduos com transtornos mentais.

Conclusão: Esse panorama indica a necessidade de investimento em educação permanente no contexto assistencial, contemplando os desafios relacionados à sexualidade.

Biografía del autor/a

Jamille Maria de Araujo Figueiredo, Universidade Federal de Sergipe

Doutoranda e mestre em Psicologia pela Universidade Federal de Sergipe (UFS). Especialista com Residência Multiprofissional em Saúde Coletiva pela Universidade Tiradentes (UNIT). Graduada em Psicologia na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB).

Elder Cerqueira-Santos, Universidade Federal de Sergipe

Pós-Doutorado pela University of Toronto (Canada), Doutor em Psicologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul / University of Nebraska - USA (2008) e Mestre em Psicologia do Desenvolvimento pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2004). Possui graduação em Psicologia pela Universidade Federal de Sergipe (2000). Consultor da Childhood Foundation (WCF). Professor do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal de Sergipe e colaborador do PPG Psicologia da Universidade de Fortaleza.

Publicado

2021-11-08

Número

Sección

Artigos Originais