Picos epidemiológicos da COVID-19 no Ceará, Brasil: estudo comparativo

Autores

  • Maria Rosilene Candido Moreira Universidade Federal do Cariri
  • Cícero Vitor da Silva Justino Universidade Federal do Cariri
  • Milena Silva Costa Universidade Federal do Cariri
  • José Ferreira Lima Júnior Universidade Federal de Campina Grande
  • José Auricélio Bernardo Cândido Secretaria de Municipal de Saúde de Horizonte
  • Estelita Lima Cândido Universidade Federal do Cariri

DOI:

https://doi.org/10.18316/sdh.v10i2.8915

Palavras-chave:

Infecções por Coronavírus, Pandemias, Epidemiologia, Pesquisa em Sistemas de Saúde Pública.

Resumo

Introdução: A pandemia da COVID-19 proporcionou mudanças no comportamento da população, na economia, na política, nas investigações científicas e gerou uma maior demanda por sobre os serviços de vigilância epidemiológica. Objetivo: Descrever os dados epidemiológicos da COVID-19 no Ceará, após um ano de pandemia e comparar os picos epidemiológicos registrados. Materiais e Métodos: Estudo transversal, com dados da Plataforma IntegraSUS e Portal da Transparência de Registros Civis do Brasil, período de janeiro de 2020 a abril de 2021. Resultados: Foram registrados 583.739 casos e 15.181 óbitos, com prevalência em mulheres (55,35% e 56,06%, respectivamente). Os casos prevaleceram na faixa etária de 30 a 34 anos (11,4%) enquanto os óbitos mantiveram-se nos maiores de 80 anos (32,3%). Quando comparados os picos epidemiológicos, verificou-se importante aumento no número de casos (62,6%) e redução no quantitativo de óbitos (23,4%). Conclusões: A COVID-19 no Ceará apresenta painéis ambíguos, onde o aumento de novos casos pode refletir a não adesão populacional às medidas comportamentais, e o declínio no número de óbitos parece decorrer da ampliação de leitos, insumos e vacinação.

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Publicado

2022-05-25

Edição

v. 10 n. 2 (2022)

Seção

Artigos Originais

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