Universitários praticantes de musculação realizam consumo irregular de macronutrientes ao longo do dia com ingestão predominante de proteínas de fonte animal

Autores/as

  • Fábio Yoshio Takai Universidade Federal de Lavras (UFLA).
  • Guilherme Moreira Andrade Universidade Federal de Lavras (UFLA).
  • Lívia Costa de Oliveira Universidade Federal de Lavras (UFLA).
  • Wilson César de Abreu Universidade Federal de Lavras (UFLA).

DOI:

https://doi.org/10.18316/sdh.v9i1.6202

Palabras clave:

Nutrição, Macronutrientes, Treinamento Resistido, Ingestão Alimentar, Composição Corporal, Proteína.

Resumen

Introdução: A ingestão de quantidades adequadas de macronutrientes e proteínas de alta qualidade ao longo do dia pode apresentar impacto na recuperação e adaptação muscular induzida pelo treinamento resistido. 

Objetivo: Avaliar a distribuição da ingestão de macronutrientes e de fontes proteicas em cada refeição realizada por universitários praticantes de musculação. 

Materiais e Métodos: Foram avaliados 90 universitários praticantes de musculação. A ingestão alimentar foi avaliada utilizando três registros alimentares de 24h. Dois registros alimentares foram coletados durante a semana em dias de treinos e outro no fim de semana, sem treino. Foram determinados o peso, altura e a composição corporal dos participantes. 

Resultados: Os participantes apresentaram consumo irregular de energia e macronutrientes ao longo do dia, concentrados no almoço e jantar, indicando que essas são as duas principais refeições do dia. O consumo de proteínas de origem animal foi predominante em todas as refeições, com maiores percentuais observados no jantar (80,72%) e na refeição pós-treino (80,87%). Os participantes que realizavam seis treinos por semana apresentaram ingestão de proteínas e energia significativamente maior comparado àqueles que treinavam três ou quatro vezes por semana (p<0,05). 

Conclusão: conclui-se que os universitários consomem energia e macronutrientes distribuídos de forma irregular ao longo do dia e que as proteínas ingeridas são predominantemente de fontes animais.

Biografía del autor/a

Fábio Yoshio Takai, Universidade Federal de Lavras (UFLA).

Nutricionista graduado pela Universidade Federal de Lavras.

Guilherme Moreira Andrade, Universidade Federal de Lavras (UFLA).

Nutricionista graduado pela Universidade Federal de Lavras.

Lívia Costa de Oliveira, Universidade Federal de Lavras (UFLA).

Discente do curso de Nutrição da Universidade Federal de Lavras.

Wilson César de Abreu, Universidade Federal de Lavras (UFLA).

Docente do curso de Nutrição da Universidade Federal de Lavras. Graduado em Nutrição pela Universidade Federal de Ouro Preto. Mestre em Ciência da Nutrição pela Universidade Federal de Viçosa. Doutor em Ciência dos Alimentos pela Universidade Federal de Lavras.

Publicado

2021-02-26

Número

Sección

Artigos Originais