Relação entre a qualidade alimentar e sintomas depressivos em idosos de Porto Alegre: estudo transversal
DOI:
https://doi.org/10.18316/sdh.v8i3.7015Palabras clave:
Idoso, Envelhecimento, Alterações de Humor, Nutrição, Nutrição do Idoso, DepressãoResumen
Introdução: A depressão na população idosa é frequente e compromete a sua qualidade de vida, podendo a ingestão de nutrientes estar associada.
Objetivos: analisar a relação do estado emocional com o consumo alimentar de idosos.
Métodos: estudo transversal, com avaliação de 37 idosos residentes em Porto Alegre. A avaliação do consumo alimentar foi feita a partir de um recordatório de 24 horas, utilizando-se o programa Dietwin Plus. Para avaliação do estado emocional foi utilizada a Escala de Depressão Geriátrica (GDS).
Resultados: Doze (32,4%) idosos estavam fora de risco de alteração de humor. Idosos que consumiram menores quantidades de vegetais, hortaliças e derivados (r=-,434), de frutas (r=-,328), e vitaminas A, C e K e potássio (r=-,347; -,370; -,364 e; -,345 respectivamente) apresentaram maior propensão às alterações de humor. A única correlação positiva com o resultado de GDS foi o consumo calórico diário (r=,473), ou seja, quanto maior o consumo calórico, maior o risco de alterações de humor. Na média, a amostra apresentou alteração no estado emocional (+5,54 pontos).
Conclusão: Os hábitos alimentares podem indicar risco de alterações de humor em idosos, o que pode levar a quadros mais sérios, como depressão, influenciando na qualidade de vida no envelhecimento.
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