Ração Operacional de Combate do Exército Brasileiro: Uma Análise Nutricional
DOI:
https://doi.org/10.18316/sdh.v10i2.7825Palabras clave:
Nutrição, Exército Brasileiro, Indústria Alimentícia, Ração operacionalResumen
Introdução: A ração operacional de combate (R2) do Exército Brasileiro tem o propósito de alimentar um militar durante 24 horas. É usada em combate, treinamento ou missão constitucional.
Objetivo: Verificar aspectos nutricionais dos cinco cardápios da R2 servidos atualmente.
Métodos: O estudo consistiu em uma pesquisa quantitativa, descritiva, com análise das fichas técnicas e rótulos da R2.
Resultados: Foi possível observar que nos últimos três anos a R2 teve o seu valor calórico aumentado em 26%, totalizando, atualmente, uma média de 4107±197,29kcal. O kit, com validade de 24 meses, tem 1,7kg em média e é majoritariamente composta por produtos termoprocessados (65%). No cardápio C2 há excesso de carboidratos. Em C2 e C5 faltam lipídios. Há carência de fibras alimentares em C1, C4 e C5. Não há frutas, hortaliças e alimentos integrais. Em contrapartida, há muito alimentos industrializados como doces e embutidos. O sódio extrapola a recomendação da OMS.
Conclusão: A R2 necessita de adequação nutricional. Como melhoria, faz-se oportuno a oferta de carboidratos complexos, frutas secas, alimentos ricos em lipídios, o uso de temperos naturais na cocção, a diminuição do uso de conservantes, de sódio e de açúcar, e a exclusão de salsichas e de aditivos sódicos.
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