Tendência Temporal de Incidência e Perfil Epidemiológico de Pessoas com HIV/Aids em Município Médio Porte do Estado do Paraná: 2002-2017

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.18316/sdh.v10i3.8735

Palabras clave:

HIV. Estudo de coorte. Análise Espaço-Temporal.

Resumen

A dinâmica da epidemia de HIV/aids vem passando por modificações ao longo do tempo sendo um dos principais problemas de saúde pública no Brasil e no mundo. O objetivo foi verificar a tendência temporal e o perfil epidemiológico de pessoas vivendo com HIV/aids. O estudo de Coorte retrospectivo com dados de 1078 pessoas vivendo com HIV e AIDS (PVHA) em Terapia Antiretroviral (TARV) entre 2002 e 2017 no município de Ponta Grossa-PR, Brasil. Utilizou-se frequências absoluta, as categorias de exposição e as diferenças foram verificadas entre grupos com teste Kruskall-Wallys. A tendência temporal foi verificada com regressão de Poisson (p<0,05). O perfil das PVHA foi descrito pela análise de correspondência múltipla. Foram avaliados 1078 PVHA, sendo 55,9% eram homens brancos, com idade média de 35,9 anos, casados, heterossexuais, transmissão foi sexual e com baixa escolaridade. A taxa média de incidência foi de 20,8/100.000 habitantes, com incremento de 5% ao ano, sendo maior entre os homens (8%). Diante da dinamicidade da infecção, deve-se repensar formas de abordagem nas estratégias de detecção de casos e prevenção.

Biografía del autor/a

Erildo Vicente Müller, Docente do Departamento de Enfermagem e Saúde Pública, Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ponta Grossa-Paraná, Brasil.

Possui graduação em Farmácia e Bioquímica pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (1991), doutorado em saúde coletiva pela Escola Paulista de Medicina (2011), Pós Doutorado em saúde coletiva pela Universidade Federal de São Paulo (2017). Pós doutorado pela Altantic Internacional University (2021). 

Camila Marinelli Martins, Docente do Departamento de Enfermagem e Saúde Pública, Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ponta Grossa-Paraná, Brasil.

Possui Graduação em Medicina Veterinária pela UFPR (2011), Doutorado (2015) e pós doutorado (2017) em Ciências com ênfase em Epidemiologia pela FMVZ-USP e Especialização em andamento em Data Science e Big Data pela UFPR.

Alícia Kruger, Departamento de Doenças de condições crônicas e infecções sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde, Brasília-DF, Brasil.

Graduação em Farmácia pela Universidade Estadual de Ponta Grossa, Msc. em Saúde Coletiva – UNB

Ana Mônica de Mello, Departamento de Doenças de condições crônicas e infecções sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde, Brasília-DF, Brasil.

Esp. Saúde Coletiva – UNB.

Manoelito Ferreira Silva-Junior, Docente do Departamento de Odontologia, Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ponta Grossa-Paraná, Brasil.

Cirurgião-Dentista - Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) Especialista em Saúde Coletiva e da Família - Faculdade de Odontologia de Piracicaba (FOP-Unicamp)Mestre e Doutor em Odontologia (Saúde Coletiva) - FOP-UnicampPós-doutor em Ciências da Saúde - UEPG

 Pós-doutorando em Odontologia - UEPG

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Publicado

2022-10-11

Número

Vol. 10 Núm. 3 (2022)

Sección

Artigos Originais

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