Aspectos clínicos e medidas fitoterápicas utilizadas no tratamento alternativo de acidentes por abelhas

Autores/as

  • José Cleferson Alves Ferreira da Silva Universidade Federal de Alagoas
  • Janielly Maria Pereira Santos Costa Universidade Federal de Alagoas
  • Adriano José dos Santos Programa de Pós-graduação em Biologia Parasitária - Universidade Federal de Sergipe
  • Maria Lusia de Morais Belo Bezerra Universidade Federal de Alagoas
  • Solma Lúcia Souto Maior de Araújo Baltar Universidade Federal de Alagoas

DOI:

https://doi.org/10.18316/sdh.v10i2.8864

Palabras clave:

Plantas medicinais, Animais peçonhentos, Fitoterapia, Acidentes apílicos

Resumen

Introdução: Em acidentes ocasionados por abelhas, plantas medicinais são amplamente utilizadas como tratamento fitoterápico emergencial. Objetivo: Conhecer os aspectos clínicos e as plantas medicinais utilizadas no tratamento das vítimas de acidentes por abelhas em dois municípios do sertão de Alagoas. Materiais e métodos: O estudo foi realizado nos municípios de Santana do Ipanema - AL e Olho D’água das Flores - AL. Os dados foram coletados através do método bola de neve e da aplicação de questionário semiestruturado. As variáveis (agente causador do acidente, aspectos clínicos, plantas medicinais utilizadas) foram analisadas através de metodologia investigativa e descritiva. Resultados: Foram registrados 32 casos de acidentes por abelhas. As partes do corpo mais afetadas foram as mãos e as principais manifestações clínicas predominantes foram os sintomas associados. Diante dos acidentes por abelhas nenhum indivíduo acidentado procurou atendimento médico, mas houve o relato do uso de plantas (Nicotiana tabacum, Ruta graveolens, Aloe vera, Lithraea brasiliensis, Citrus limon e Allium sativum) como tratamento alternativo. Conclusão: Utilizar plantas, diante desses acidentes, sem conhecer suas propriedades medicinais pode ser considerado como um fator de risco para as comunidades tradicionais. Dessa forma, é relevante que as comunidades tenham acesso às informações básicas para adoção do tratamento adequado.

Biografía del autor/a

José Cleferson Alves Ferreira da Silva, Universidade Federal de Alagoas

Graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL); Colaborador no Laboratório de Práticas Pedagógicas em Ciências Biológicas e da Saúde (LPPCBIOS - UFAL); Membro do Grupo de Estudos sobre Educação em Saúde e Formação de Educadores (GESFE - UFAL); Foi discente de Iniciação Científica (2018/2019) no Grupo de Pesquisa de Plantas e Animais Peçonhentos (GPPAP- UFAL); Desenvolve pesquisa nas seguintes áreas: Educação em Saúde, Etnofarmacologia, Etnobotânica, Botânica Geral, Anatomia Vegetal e Toxicologia.

Janielly Maria Pereira Santos Costa, Universidade Federal de Alagoas

Graduada em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Participou como bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID - UFAL) e do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC - UFAL). Atualmente, suas atividades de pesquisa estão voltadas para Botânica, Etnobotânica, Farmacobotânica, Etnofarmacologia, Toxicologia e Farmacologia. 

Adriano José dos Santos, Programa de Pós-graduação em Biologia Parasitária - Universidade Federal de Sergipe

Mestrando em Biologia Parasitária (PROBP) pela Universidade Federal de Sergipe (UFS). Possui graduação em Ciências Biológicas, Licenciatura pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL - 2020), na qual integrou o Grupo de Pesquisa em Plantas e Animais Peçonhentos (GPPAP) e o Grupo de Estudos sobre Educação em Saúde e Formação de Educadores (GESFE), tendo também atuado como colaborador no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), onde recebeu excelência acadêmica no 28° Encontro de Iniciação Científica/PIBIC (2018). Possui formação complementar em: Esquistossomose: manejo clínico e epidemiológico na Atenção Básica pela Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ/PE), e em Vigilância e Controle de Vetores de Importância em Saúde Pública pela Universidade de Brasília (UnB). Atualmente, coordena um projeto de pesquisa sobre conhecimento, atitudes e práticas de prevenção em relação a esquistossomose em uma região endêmica do Estado de Alagoas, Brasil. Tem experiência nas áreas de parasitologia e educação em saúde, com ênfase em Doenças Tropicais Negligenciadas (DTNs) e Infecções Sexualmente Transmissíveis ( ISTs). Atuando principalmente nos temas relacionados a epidemiologia, prevenção e combate a doenças parasitárias, acidentes por animais peçonhentos e educação em saúde para prevenção e combate a ISTs na escola e na comunidade. 

Maria Lusia de Morais Belo Bezerra, Universidade Federal de Alagoas

Atualmente é professora adjunta da Universidade Federal de Alagoas. Possui Graduação em Ciências Biológicas (Licenciatura) e Mestrado em Ciências, área de concentração Biotecnologia pela Universidade Federal de Alagoas. Tem Doutorado em Inovação Terapêutica pela Universidade Federal de Pernambuco. Desenvolve pesquisas e extensão com enfoque em Saúde Coletiva, Epidemiologia, Práticas educativas em saúde na escola e na comunidade, Ensino de Ciências e Biologia e Formação de professores/educadores. Atua no desenvolvimento e avaliação de material didático e estratégias educativas para o ensino básico e superior nas áreas de Ciências Biológicas e da Saúde. Atuou como coordenadora de área no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à docência - PIBID/UFAL/CAPES subprojeto Biologia.

Solma Lúcia Souto Maior de Araújo Baltar, Universidade Federal de Alagoas

Possui graduação em Ciências Biológicas, especialização e mestrado em Botânica pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Tem doutorado em Inovação Terapêutica pela Universidade Federal de Pernambuco (PPGIT). Atualmente é professora adjunta do Curso de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Alagoas. Tem experiência em botânica, direcionada para a saúde coletiva, com ênfase em Epidemiológia, Farmacobotânica, Práticas Educativas em Saúde e Toxicologia de plantas e animais peçonhentos. Coordena o Grupo de Pesquisa em Plantas e Animais Peçonhentos (GPPAP/CNPq).

Publicado

2022-05-27

Número

Sección

Artigos Originais