Planos de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS): um desacordo entre como deveriam ser e como, de fato, são.
DOI:
https://doi.org/10.18316/sdh.v11i1.9408Palabras clave:
Gestão de RSS, Meio Ambiente, Saúde HumanaResumen
Objetivo: avaliar a qualidade dos PGRSS de estabelecimentos prestadores de serviços da saúde, tomando como base a RDC n° 222/2018 da ANVISA. Material e Métodos: os PGRSS foram buscados na internet (buscas livres e contatos com estabelecimentos) e analisados (checklist) quanto a presença de quinze itens constantes na RDC n° 222/2018. Resultados: os 20 PGRSS analisados não estavam vinculados aos sites oficiais e houve dificuldade de retorno em e-mails enviados aos estabelecimentos prestadores de serviços da saúde. Três itens do checklist estiveram presentes (P) em todos os documentos analisados. Muitos dos quinze itens do checklist estiveram ausentes (A) ou parcialmente presentes (PP) e outros itens, que não constam na minuta da RDC n° 222/2018, foram citados. Conclusão: Muitos estabelecimentos prestadores de serviços da saúde não possuem PGRSS ou estão em desacordo com a RDC n° 222/2018. Este fato está diretamente relacionado a falhas no processo de licenciamento ambiental (falta de fiscalização), acarretando na falta de interesse na gestão correta dos RSS por parte dos gestores dentro de suas instituições. A falta de gestão ou a gestão incorreta dos RSS pode acarretar sérios problemas ambientais e à saúde humana.
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