INCIDÊNCIA DE ACIDENTES ESCORPIÔNICOS NA ÁREA DE ABRANGÊNCIA DE UM HOSPITAL DE REFERÊNCIA LOCALIZADO NO NORDESTE DE MINAS GERAIS, BRASIL

Dilceu Tolentino Júnior; Heberson da Silva

doi:10.18316/sdh.v12i1.10579

Autores

Dilceu Tolentino Júnior Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri http://orcid.org/0000-0003-2435-7576
Heberson da Silva Universidade Federal de Alfenas http://orcid.org/0000-0001-9163-6984

DOI:

https://doi.org/10.18316/sdh.v12i1.10579

Palavras-chave:

Tityus, Picada de escorpião, Perfil epidemiológico, Perfil sociodemográfico, Vigilância epidemiológica.

Resumo

O escorpionismo é um grave problema de saúde pública em regiões tropicais por sua alta frequência e gravidade. Essa pesquisa objetivou estimar a incidência de casos de picadas de escorpião notificados no hospital de Machacalis, Minas Gerais, Brasil, entre 2016 e 2017, além de descrever os aspectos epidemiológicos e clínicos. Este estudo se caracteriza como descritivo e retrospectivo, utilizando dados secundários do Sistema de Informação de Agravos de Notificação do Ministério de Saúde. Foram identificados 84 casos, que gerou uma incidência de 3,26 casos por 1000 habitantes, sendo que o município de Bertópolis apresentou a maior incidência. Em relação ao perfil sociodemográfico da amostra, a proporção foi maior no sexo masculino (52,0%), indivíduos de cor parda (67,0%), pessoas de 7 a 14 anos (26,0%) e pessoas da zona rural (68,0%). Acerca das características epidemiológicas, 50,0% dos indivíduos foram atendidos entre 1 e 3 h após a picada. A principal região anatômica acometida foi a mão (26,0%), e 30,0% utilizaram soroterapia. Os casos foram classificados clinicamente com leves (70,2%), moderados (21,5%) e graves (8,3%). O estudo permitiu conhecer o perfil das vítimas atendidas nesta área e avaliar a abordagem das equipes de saúde frente à demanda que essa condição requer.

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