Acidentes com animais peçonhentos e medidas fitoterápicas adotadas pela população rural do interior de Alagoas (Brasil)
DOI:
https://doi.org/10.18316/sdh.v8i3.6786Palavras-chave:
Mordidas de Cobras, Veneno, Fitoterapia, Saúde PúblicaResumo
Objetivo: Avaliar os aspectos epidemiológicos dos acidentes com animais peçonhentos, enfocando mordidas de cobras e medidas fitoterápicas adotadas pela população rural em municípios do interior de Alagoas, Brasil.
Material e métodos: Compreende uma pesquisa quantitativa, descritiva, realizada entre 2016 e 2017 no sertão de Alagoas. O método de snow-ball foi utilizado para selecionar os participantes. Um questionário semiestruturado foi utilizado para a coleta de dados. Os dados foram analisados no software Excel 2007, e a relação entre variáveis foi avaliada pela Correlação de Spearman.
Resultados: Dos 600 acidentes relatados com animais peçonhentos, os mais prevalentes foram causados por cobras (47,00%) e escorpiões (31,44%), enquanto 21,56% foram causados por outros animais. Observou-se fraca correlação (r = 0,33) entre município e ocupação. Das 282 mordidas de cobra registradas, a família Viperidae foi predominante em 74,46% dos casos. A maioria dos acidentes ocorreu com membros dos gêneros Bothrops / Bothrocophias (36,52%) e Crotalus (28,37%). As plantas medicinais utilizadas foram barbatimão (52,00%), paratudo (21,00%), dor de barriga (15,00%) e batata-doce (12,00%), aplicadas como macerações foliares (60,00%), compressas de chá (29,50%) e garrafada (10,50%).
Conclusão: As plantas medicinais são utilizadas na região de Alagoas como alternativa fitoterápica para minimizar os sintomas e efeitos do veneno de serpentes.
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