Uso de antibiótico por automedicação: identificação dos fatores de risco e análise do estilo de vida da população brasileira.
DOI:
https://doi.org/10.18316/sdh.v9i3.7668Palavras-chave:
Automedicação, Farmacoresistência bacteriana, Estilo de VidaResumo
Objetivos: Avaliar a prevalência de adultos e idosos da atenção primária a saúde que fazem uso de antibióticos sem prescrição e as possíveis associações entre os fatores de risco da prática de automedicação e o estilo de vida dos indivíduos.
Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico, transversal e quantitativo, realizado na Atenção Primária em saúde no Brasil. Foram utilizados para coleta dos dados um inquérito semi-estruturado, e o questionário “Estilo de Vida Fantástico”. Para estatística foram empregadas a análise bivariada, regressão logística binomial, e o teste não paramético de Mann-Whitney.
Resultados: Dos 537 participantes, 40,6% já fizeram uso de antibiótico sem prescrição nos últimos 12 meses. Verificaram-se associações entre a variável dependente e presença de dor atualmente (OR=2,390 IC95% 1,414-4,041); estoque domiciliar (OR=2,124 0 IC95% 1,122-4,021) e uso de medicamentos por recomendação (OR=1,722 IC95% 1,127-2,631). Além disso, o grupo de indivíduos que fizeram uso de antibiótico sem prescrição no último ano apresentaram os menores valores em todos os domínios avaliados pelo "Estilo de Vida Fantástico”, e apresentaram as maiores proporções no score final “Regular e Precisa melhorar”.
Conclusão: Expressiva parte dos usuários da atenção primária à saúde no Brasil fizeram uso de antibióticos sem prescrição. Portanto, torna-se necessário, melhor orientação para o uso dos antibióticos, e maior incentivo para o desenvolvimento de hábitos e estilo de vida saudável.
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