Os povos indígenas e o Estado brasileiro: reflexões sobre o conceito de desenvolvimento e as propostas do bem viver

Autores

  • Leonardo Agrello Madruga Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.18316/dialogo.v0i41.5223

Palavras-chave:

Povos indígenas, desenvolvimento, bem viver

Resumo

O objetivo deste artigo é discutir algumas das violências sofridas pelos povos indígenas no Brasil, argumentando sua ocorrência, sobretudo, pela lógica do desenvolvimento capitalista, consolidada internacionalmente durante o século XX, a qual vem sendo sustentada pelo Estado brasileiro e suas ações que se dão em prejuízo dessa parte da população. Em primeiro momento, aborda-se, brevemente, a construção do conceito de desenvolvimento sob o seio do capitalismo no decorrer do século mencionado e, portanto, os elementos basilares que passariam a guiar sua persecução. Logo após, faz-se uma análise sobre as práticas, no Brasil, em nome desse desenvolvimento, sejam elas patrocinadas diretamente pelo Estado ou de iniciativas privadas com sua transigência, e como elas têm impactado os povos indígenas que vivem no território do país. Ao fim, são apresentados os conceitos que envolvem e fundamentam a ideia do “Bem Viver”, promovendo algumas reflexões acerca de suas propostas e como impactam ou ajudam a pensar a situação dos povos indígenas no Brasil.

Biografia do Autor

Leonardo Agrello Madruga, Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Graduado em Direito pela Universidade Católica de Pelotas e em Relações Internacionais pela Universidade Federal de Pelotas. Mestrando em Relações Internacionais pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.

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Publicado

2019-08-22

Edição

Seção

Artigos