Corpo e paladar: o sabor do que vinga para todos os gostos
DOI:
https://doi.org/10.18316/dialogo.v0i45.6298Palavras-chave:
Paladar, vingança, subjetividade, justiçaResumo
Na filosofia do gosto, na literatura e no cinema o paladar se associa às práticas de si e de justiça. As expressões “você é o que você come” e “a vingança é um prato quente [...]” são por si capazes de trazer evidências a esse fato. As duas situações citadas, por sua vez, exemplificam o duplo sentido do termo vingar. Quando se vinga, o que ainda não é passa a ser, e o mal que foi feito é retribuído. Neste artigo, oportunizando essas coincidências, é proposto analisar os efeitos que o paladar como categoria da antropologia da alimentação promove nos limites epistemológicos do conhecimento. A associação do saber com o sabor movimenta o domínio exercido pela lógica asséptica da visão. A inevitável menção ao corpo conduzida por esse modo de saber oferece às questões da prática de si e da justiça possibilidades antes descartadas pelas visões metafísicas sobre a subjetividade e o direito.Downloads
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