O território do empreendedorismo inovador: um mapa das iniciativas de fomento à inovação em Caruaru (PE)
DOI:
https://doi.org/10.18316/desenv.v9i1.5769Palavras-chave:
Empreendedorismo inovador, mapa, fomento à inovação, Caruaru (PE)Resumo
Este estudo aborda a atuação de atores sociais vinculados as esferas pública, privada e educacional, visando o desenvolvimento de ações de empreendedorismo e inovação, fatores que influenciam na configuração de um Sistema Local de Inovação, dada a interação entre eles dentro do território. Com base no exposto, o objetivo do estudo é organizar um mapa conceitual sobre os principais modelos de sistemas de inovação e empreendedorismo inovador, triangulando com as ações voltadas ao fomento da inovação entre o período de 2010-2017, no contexto da Cidade de Caruaru (PE). No que diz respeito aos procedimentos metodológicos, caracterizamos a investigação como exploratória, uma vez que utilizamos abordagem qualitativa, por meio da estratégia de estudo de caso, realizando pesquisas documentais e observações em campo. O mapa conceitual permitiu observar o envolvimento das instituições locais na construção de fatores fundamentais para o desenvolvimento do polo, mas que ainda são qualitativamente frágeis para garantir a sua sustentação.
Referências
ABGI. Mapa de Fomento à Inovação. Belo Horizonte: ABGI Brasil, 2017. Disponível em: <http://brasil.abgi-group.com/radar-inovacao/recursos-para-inovacao/mapa-de-fomento-de-inovacao/>. Acesso em: 10 ago. 2018.
ABREU, I. B. L. D. et al. Parques tecnológicos: panorama brasileiro e o desafio de seu financiamento. Revista do BNDES, Rio de Janeiro, n. 45, 2016.
ALMEIDA, J. M. S. et al. Capacidade Relacional e Desenvolvimento de Novos Produtos em Pequenas Empresas de Base Tecnológica. REGEPE, v. 7, n. 3, Set./Dez, 2018.
AUTIO, E.; THOMAS, L. D. W. Forthcoming. Innovation ecosystems: Implications for innovation management. In: DODGSON, M; CANN, DM; PHILLIPS, N. (eds) The Oxford Handbook of Innovation Management, Edition 1, Cap. 11. Oxford: Oxford University Press, pp. 204-229, 2014.
ATTOUR, A.; RALLET, A. Le rôle des territoires dans le développement des systèmes trans-sectoriels d'innovation locaux : le cas des smart cities. Innovations, n° 43, p. 253-279, 2014.
AZEVEDO, C. E. F. et al. Estratégia de Triangulação: Objetivos, Possibilidades, Limitações e Proximidades com o Pragmatismo. In: IV ENEPQ, Brasília, 2013. Disponível em: http://www.anpad.org.br/diversos/trabalhos/EnEPQ/enepq_2013/2013_EnEPQ5.pdf>. Acesso em: 20 ago. 2018.
BAUER, M. W.; GASKELL, G. Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual prático. Petrópolis: Vozes, 2002.
BUENO, A., & TORKOMIAN, A. Financiamentos à Inovação Tecnológica: Reembolsáveis, Não Reembolsáveis e Incentivos Fiscais. Innovation & Management Review, 11(4), 135-158, 2015.
CASSIOLATO, J. E.; LASTRES, H. M. M. Sistemas de inovação e desenvolvimento: as implicações de política. São Paulo em perspectiva, v. 19, n. 1, p. 34-45, 2005.
CASSIOLATO, J. E.; SZAPIRO, M. Arranjos e sistemas produtivos e inovativos locais no Brasil. Notas técnicas da fase II do Projeto “Proposição de políticas para a promoção de sistemas produtivos e inovativos locais de micro, pequenas e médias empresas brasileiras, 2002.
CASTELLS, M. A Sociedade em Rede, v.1, Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2016.
CHAVES, C. A. B. M.; APOLINÁRIO, V. A abordagem em APLS e o desenvolvimento regional/local: Reflexões sobre as Conexões deste Debate. Revista de Economia Regional, Urbana e do Trabalho, v. 3, n. 1, 2016.
CHÉR, R. Empreendedorismo na veia: Um aprendizado constante. Rio de Janeiro: Elsevier. SEBRAE, 2008.
CHESBROUGH, H.; VANHAVERBEKE, W.; WEST, J. (Ed.). New frontiers in open innovation. New York: Oxford University Press, 2014.
CONECTA EMPREENDEDOR. Institucional. Caruaru: Conecta Empreendedor Caruaru, 2017. Disponível em: <https://prezi.com/zhrl1wt4xmoo/conecta-empreendedor-caruaru-parceiros/> Acesso em: 20 out. 2017.
COHENDET, P.; GRANDADAM, D.; SIMON, L. Rethinking urban creativity: Lessons from Barcelona and Montreal City, Culture and Society, 2, p. 151–158, 2011.
CRESWELL, J. W. Projeto de pesquisa métodos qualitativo, quantitativo e misto. Porto Alegre: Artmed, 2010.
CUNHA, A. M. B. M.; SICSÚ, A. B. Gestão da inovação: uma revisão estratégica para as empresas. Rio de Janeiro: CETEM/MCTIC, 2016.
DECHAMP, G.; SZOSTAK, B. Organisational creativity and the creative territory: The nature of influence and strategic challenges for organisations. M@n@gement, vol. 19(2): 61-88, 2016.
DINIZ, C. C. O papel das inovações e das instituições no desenvolvimento local. In: Encontro Nacional de Economia, 29., Salvador. Anais... Salvador: ANPEC, 2001.
ETZKOWITZ, H. (1993). Enterprises from science: The origins of science-based regional economic development. Minerva, v. 31, n. 3, p. 326-360, 1993.
____________; LEYDESDORFF, L. (1995). The Triple Helix--University-industry-government relations: A laboratory for knowledge based economic development. EASST review, v. 14, n. 1, p. 14-19, 1995.
____________; ZHOU, C. Hélice Tríplice: inovação e empreendedorismo universidade-indústria-governo. Estudos Avançados, v. 31, n. 90, p. 23-48, 2017.
FERREIRA, H. O Campus. Caruaru: IFPE, 2017. Disponível em: <http://www.ifpe.edu.br/campus/caruaru/o-campus>. Acesso em 30 out. 2017.
FREEMAN, C. The national system of innovation in historical perspective. Cambridge Journal of Economics, 19, 5–24, 1995.
GODOY, A. S. Pesquisa qualitativa: tipos fundamentais. Revista de Administração de Empresas, vol. 35, n. 3, p. 20-29, São Paulo, Mai/Jun, 1995.
GOTTMANN, J. A evolução do conceito de território. Boletim Campineiro de Geografia, v. 2, n. 3, p. 523-545, 2012.
IASP. (2017). Our Industry. Málaga: International Association of Science Parks and Areas of Innovation, 2017. Disponível em: <http://www.iasp.ws/Our-industry/Definitions> Acesso em: 25 set. 2017.
IBARRA GARCÍA, S.; FEDERICO, J.; ORTÍZ, M., & KANTIS, H. ¿El ecosistema o los ecosistemas? Primeras evidencias de un ejercicio de tipologías sobre ciudades de la Provincia de Santa Fe (Argentina). REGEPE, 7(3), 215-237, 2018.
INATEL. Sibratecshop. São Paulo: INATEL, 2017. Disponível em: <http://www.inatel.br/empreendedorismo/sibratecshop>. Acesso em: 22 out. 2017.
ITEP/OS. Relatório de execução físico-financeira referente ao I trimestre - 4º Contrato de Gestão SECTI/ITEP 2016-2018. Recife: Itep, 2017.
JULIEN, P-A. Empreendedorismo regional e economia do conhecimento. São Paulo: Saraiva, 2010.
LABIAK JUNIOR, S.; MATOS, E. Á.; LIMA, I. A. Fontes de fomento à Inovação. (Série UTFinova). Curitiba: Aymará, 2011.
LEI. Lei Federal nº 11.196/2005 (Lei do Bem). Brasília: Governo Federal, 2005. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/lei/l11196.htm>. Acesso em: 18 mar. 2018.
___. Lei Federal nº 8.248/1991 (Lei da Informática). Brasília: Governo Federal, 1991. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8248.htm>. Acesso em: 18 mar. 2018.
LUNDVALL, B. National Systems of Innovation: Towards a Theory of Innovation and Interactive Learning, London. Pinter, 1992.
MARCONI, M. A., LAKATOS, E. Metodologia do trabalho cientifico. 7ed. São Paulo: Atlas, 2011.
MATTERN, S. Deep Mapping the Media City. Minneapolis: University of Minnesota Press, 2015.
MAZZUCATO, M.; PENNA, C. The Brazilian Innovation System: A Mission-Oriented Policy Proposal. Temas Estratégicos para o Desenvolvimento do Brasil. Nº 1, Avaliação de Programas em CT&I. Apoio ao Programa Nacional de Ciência (Plataformas de conhecimento). Brasília, DF: Centro de Gestão e Estudos Estratégicos, 2016.
MORESI, E. et al. Metodologia da pesquisa. Brasília: Universidade Católica de Brasília, v. 108, p. 24, 2003.
OECD. OECD Science, Technology and Industry Scoreboard 2015: Innovation for growth and society. Paris: OECD Publishing, 2015.
OCDE. Education at a Glance 2015: OECD Indicators. Paris: OECD, 2015.
PAIVA JÚNIOR, F. G.; LEÃO, A. L. M. S.; MELLO, S. C. B. Validade e confiabilidade na pesquisa qualitativa em Administração. Ciências da Administração, v. 13, n. 31, p. 190-209, 2011.
PERROUX, F. A Economia do Século XX. Lisboa: Livraria Morais, 1967.
POPPER, R.; VELASCO, G. [eds.]. Sustainable Innovation Policy Advice. Public Participation in Developing a Common Framework for the Assessment and Management of Sustainable Innovation, CASI. Sofia: Uniman, 2017.
PORTO DIGITAL. Armazém da Criatividade. Recife: Porto Digital, 2017. Disponível em: <http://www.portodigital.org/diferenciais/equipamentos/armazem-da-criatividade>. Acesso em: 28 out. 2017.
RAMPAZZO, L. Metodologia científica: Para alunos dos cursos de graduação e pós-graduação. 4º Ed. São Paulo: Loyola, 2009.
SAMPAIO, R. R. et al. Abordagem de sistemas de inovação na perspectiva da criação e difusão do conhecimento nas organizações. International Journal of Knowledge Engineering and Management, v. 5, n. 12, p. 49-67, 2016.
SEBRAE. Agentes Locais de Inovação: receba o Sebrae na sua empresa. Brasília: Sebrae, 2017. Disponível em: <http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/Programas/agentes-locais-de-inovacao-receba-o-sebrae-na-sua empresa,8f51d53342603410VgnVCM100000b272010aRCRD>. Acesso: 25 out. 2017.
SECTI. Projeto de requalificação do Parqtel. Recife: SECTI, 2015. Disponível em: <http://www.secti.pe.gov.br/parqtel/>. Acesso: 18 de mar. 2018.
SECTI. Institucional. Recife: Secti, 2017. Disponível em: <http://www.secti.pe.gov.br/a-secretaria/>. Acesso em: 30 out. 2017.
SEDEEC. (2017). Institucional. Caruaru: Sedeec, 2017. Disponível em: <https://prezi.com/xsjefn3ot0nz/sedeec-para-visitantes/> Acesso em: 20 out. 2017.
SEVERO, E. A. et al. Trajetórias da inovação: uma análise na base de dados Scopus. Revista Espacios, vol. 37 n. 11, 2016.
SOUZA, S. D. C.; ARICA, J. Uma análise comparativa entre sistemas de inovação e o diamante de Porter na abordagem de arranjos produtivos locais. Production, v. 16, n. 1, p. 80-87, 2006.
SPIGEL, B. The relational organization of entrepreneurial ecosystems. Entrepreneurship Theory and Practice, v. 41, n. 1, p. 49-72, 2017.
STARTUP WEEKEND. Institucional. Caruaru: Startup Weekend Fashion & Tech, 2017. Disponível em: <https://www.sympla.com.br/startup-weekend-fashion--tech-caruaru__98297?fbclid=IwAR1T05MOoDbwdVBnqAGnyP4Ckwf6inw1l-nN-cDta_lWE1-IOKXH69x31fQ >. Acesso em: 30 out. 2017.
UFPE. CAA. Caruaru: UFPE, 2017. Disponível em: <https://www.ufpe.br/caa>. Acesso em: 30 out. 2017.
UPE. Institucional. Caruaru: UPE, 2017. Disponível em: <http://www.upe.br/index.php/institucional>. Acesso em: 28 out. 2017.
VIEIRA, R. M. Teoria da firma e inovação: um enfoque neo-schumpeteriano. Revista Cadernos de Economia, v. 14, n. 27, p. 36-49, 2010.
YIN. R. K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 3 ed., Porto Alegre: Bookman, 2005.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que submetem seus manuscritos para serem publicados nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Em virtude dos artigos aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais.
Desenvolve Revista de Gestão do Unilaalle está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.