A empresa ética como condição para uma administração renovada

Autores

  • Eduardo Basso Junior Universidade Luterana do Brasil - ULBRA Curso de Administração - Campus Porto Alegre
  • Aida Lovison Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

DOI:

https://doi.org/10.18316/579

Palavras-chave:

Ética, administração tradicional, administração renovada

Resumo

Este artigo teórico trata do debate acerca da ética nas empresas. A discussão sobre a ética nas empresas sofreu um incremento significativo nos últimos anos. O atual contexto organizacional tem passado por uma série de escândalos de grandes proporções. Esse contexto é baseado na administração tradicional de empresas, na qual a disciplina, a hierarquia, as diferenças de status, a separação de papéis de concepção e de realização, o individualismo, a crença em uma administração científica baseada em ferramentas sofisticadas e a crença nas virtudes e possibilidades de um crescimento indefinido são os pilares de sustentação (AKTOUF, 1996). Entretanto, para se realizar uma administração renovada, onde a valorização do ser humano é elemento central, é necessário viabilizar uma empresa ética (PATRUS-PENA; CASTRO, 2010) a qual implica num questionamento de numerosos pressupostos, ideias, princípios e, sobretudo, atitudes, que fundaram a tradição gerencial. Por empresa ética entende-se aquela que busca o lucro, mas não a todo custo, que é economicamente viável, mas não exclusivamente, pois também leva em consideração o social e o meio ambiente em suas atividades, com o foco no longo prazo. Torna-se premente o entendimento de que a empresa ética possui o ser humano como valor fundamental, reconhecendo nele suas capacidades intelectual e emocional.

Biografia do Autor

Eduardo Basso Junior, Universidade Luterana do Brasil - ULBRA Curso de Administração - Campus Porto Alegre

Administração

Aida Lovison, Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

Administração

Referências

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Publicado

2012-09-28

Edição

Seção

Artigos