Primo Levi e a centralidade da memória para repensar o Direito e a Justiça em tempos da neofascismos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18316/redes.v9i1.7298

Palavras-chave:

Primo Levi, Memória, Justiça, Direito e neofascismo

Resumo

Primo Levi é um dos escritores sobreviventes da Segunda Guerra mundial mais lidos e traduzidos no mundo. Seus textos deixam importantes aportes para comprender o fenômeno do fascismo, em suas diversas formas e épocas. A centralidade da experiencia da injustiça é tema fundamental para o sobrevivente e decisivo para a teoria do direito. Este trabalho pretende realizar uma leitura da obra testemonial de Primo Levi, buscando suas repercuções nos temas da Justiça, Direito, Culpa, Julgamento e Responsabilidade. Mobilizando pensadores como Reyes Mate, Giorgio Agambem, Nils Christie e Hannah Arendt, será possível obter uma visão mais acabada da relação deste autor com o conceito de justiça e apresentar chaves para repensar o Direito em sua forma-tribunal de responder aos conflitos e violências, desde uma crítica à noção de responsabilidade individual.

Biografia do Autor

Diogo Justino, Faculdade Vale do Cricaré Instituto de Pesquisa, Direitos e movimentos sociais

Mestre e Doutor em Teoria e Filosofia do Direito, Professor do Mestrado da Faculdade Vale do Cricaré - ES, Coordenador do Grupo de Trabalho em Direito, Memória e Justiça de Transição do Instituto de Pesquisa, Direitos e movimentos sociais (IPDMS), Membro do Laboratório de Críticas e Alternativas à prisão (LabCap).

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Publicado

2021-03-29

Edição

Seção

Artigos