Reificação e Resistência: O adolescente selecionado pelo sistema de Justiça Juvenil em Porto Alegre
DOI:
https://doi.org/10.18316/2096Palabras clave:
Reificação, Resistência, Adolescente em Conflito com a Lei, Sistema de Justiça Juvenil.Resumen
O trabalho parte de uma tese de doutorado em andamento visa apresentar os resultados parciais de uma pesquisa realizada no ano de 2013 em uma unidade executora de medida socioeducativa de meio aberto em Porto Alegre/RS. Primeiramente apresenta-se, em resumo, alguns dos conceitos principais de Axel Honneth para compreendermos a teoria do reconhecimento e, dessa forma, as maneiras com as quais o adolescente que passa pelo Sistema de Justiça Juvenil é reificado pelos agentes desse sistema. A partir daí, e das narrativas dos adolescentes, enfoca-se no conceito de resistência de Michel Foucault para compreendermos como, apesar da mudança de legislação a partir dos anos de 1990 e da adoção, por parte do Brasil, das convenções internacionais concernentes a temática do adolescente em conflito com a lei, os agentes do sistema de justiça juvenil continuam reificando esses adolescentes, tornando-os mais um número de processo ou de atuação para segregá-los do convívio social. Contudo, fica claro que os adolescentes conseguem se reinventar, dentro do próprio sistema, resistindo às amarras e criando novos modos de subjetividades.
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