Olhar crítico sobre a cidade mercadológica: entre o espaço do capital e o espaço político dos cidadãos
DOI:
https://doi.org/10.18316/redes.v10i2.6229Palabras clave:
Planejamento estratégico urbano, Cidade mercadológica, Espaço político, Marketing urbanoResumen
O Brasil, nos anos da década de 1990, foi marcado por grandes transformações nas esferas social, econômica e política. O processo de globalização agiu diretamente nas políticas urbanas e no planejamento das cidades. Durante esse período, o planejamento e a gestão urbana passaram a ser conduzidos com base em preceitos neoliberais, que visavam o gerenciamento da cidade conforme os mecanismos de controle de uma empresa, pensando a cidade por meio de um Planejamento Urbano Estratégico. O discurso desse planejamento difunde a ideia de que as cidades contemporâneas no sistema capitalista promovam a competição entre si, apresentando seus atributos de maneira mercadológica e, assim, negando a cidade em sua dimensão de espaço político e social. O objetivo deste trabalho é discutir se os fatores de lazer e culturais servem apenas de atrativo nessa lógica mercadológica, atravessada pelas políticas que irão renovar o espaço urbano, desfavorecendo a construção do espaço político dos cidadãos, dimensão relevante do espaço da sociedade.
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