Estratégias de coping em situação de competição: Estudo descritivo-comparativo com um grupo de elite de esgrimistas em cadeira de rodas

Autores

  • Ricardo de Almeida Castillo Université du Québec à Trois-Rivières, Canadá Colégio Militar de Porto Alegre, Brasil
  • Marcelo Callegari Zanetti LEPESPE/UNESP-Rio Claro, SP, Brasil; UNIP - São José do Rio Pardo, SP, Brasil;
  • Daniela Wiethaeuper Université du Québec à Trois-Rivières, Québec, Canadá
  • Marcos Alencar Abaide Balbinotti Université du Québec à Trois-Rivières, Québec, Canadá
  • Valber Lazaro Nazareth Academia da Força Aérea (AFA), SP, Brasil Comitê Paralímpico Brasileiro, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.18316/1894

Palavras-chave:

comportamento adaptativo, desempenho atlético, estresse psicológico, (esgrima em) cadeiras de rodas, psicologia, esportes

Resumo

Esta pesquisa explora diferenças estatísticas nos índices médios de oito estratégias de coping (Reavaliação, Autocontrole, Suporte Social, Ações Diretas, Ações Agressivas, Negação, Distração, Inibição da Ação) e de duas dimensões (Engajamento e Desengajamento), segundo algumas variáveis controle: Sexo, Tempo de Prática, Momento de Aplicação (antes ou depois da competição). Os 6 melhores atletas de Esgrima em Cadeira de Rodas (Seleção Brasileira), ambos os sexos e com idades de 18 a 31 anos, responderam ao Inventário Balbinotti sobre Estratégias de Coping para Atletas em Situação de Competição (iB.ECASC-40). Principais resultados indicam diferenças (p < 0,05) nas médias antes da competição (1) das estratégias “Ações Diretas” e “Negação”, quando controlada a variável Sexo; (2) da “Reavaliação” e do “Enfrentamento”, quando controladas pela variável “Tempo de Prática”. Ainda, pertencer a determinado sexo não determina perfis diferentes de estratégias de coping. Principal conclusão: a elite brasileira desta modalidade utiliza, de forma indistinta estatisticamente (p > 0,05), as mesmas estratégias de coping, antes e depois da competição, indicando certa estabilidade desta característica de personalidade. Novos estudos, com amostras maiores e com outros esportes, podem oferecer outras importantes conclusões referentes às estratégias de coping en situação de competição.

Biografia do Autor

Ricardo de Almeida Castillo, Université du Québec à Trois-Rivières, Canadá Colégio Militar de Porto Alegre, Brasil

Possui graduação em Educação Física pela Escola de Educação Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1986), especialização em Treinamento Desportivo e Condicionamento Físico (1987) e mestrado em Ciências do Movimento Humano pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1994). Atualmente cursa Doutorado em Psicologia na Université du Québec à Trois-Rivières, Canadá (Bolsista CAPES - BEx 0519/12-0) onde faz parte do Laboratoire de Méthodes Psychométriques et Expérimentales/Groupe d’études en Méthodes Psychométriques Appliquées à la Psychologie du Sport, no Département de Psychologie. Professor Classe D-4 do Colégio Militar de Porto Alegre. Tem experiência na área de Treinamento Desportivo e Educação Física, com ênfase em Educação Física Escolar. Atua como técnico esportivo de esgrima e pentatlo moderno com ênfase nas modalidades de esgrima, natação, atletismo, tiro e treinamento mental. Desenvolve pesquisas no campo da psicologia do esporte (psicometria, avaliação psicológica, inveja, injustiça, motivação, auto-estima e valores).

Marcelo Callegari Zanetti, LEPESPE/UNESP-Rio Claro, SP, Brasil; UNIP - São José do Rio Pardo, SP, Brasil;

Possui Licenciatura Plena em Educação Física pela FFCL de São José do Rio Pardo (2002), mestrado em Ciências da Motricidade Humana pela UNESP/Rio Claro (2007), doutorado em Desenvolvimento Humano e Tecnologias pela mesma universidade, onde é membro do LEPESPE (Laboratório de Estudos e Pesquisas em Psicologia do Esporte). Realizou estágio doutoral com bolsa PDSE/CAPES no Département de Psychologie (Laboratoire de Méthodes Psychométriques et Expérimentales / Groupe d’études en Méthodes Psychométriques Appliquées à la Psychologie du Sport) da Université du Québec à Trois-Rivières (Canadá). Pós-graduado em Tecnologias e Educação a Distância (UNICID-SP). Atualmente é Professor Titular dos cursos de Educação Física, Nutrição e Psicologia da UNIP de São José do Rio Pardo e professor convidado nos cursos de Especialização do Instituto ENAF Desenvolvimento e da Estácio. Presta consultoria e assessoria em academias e clubes esportivos. Membro de corpo editorial e parecerista de diversas revistas científicas nas áreas de Educação Física e Psicologia no Brasil.

Daniela Wiethaeuper, Université du Québec à Trois-Rivières, Québec, Canadá

Possui graduação em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1988) , especialização em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1991) , mestrado em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1994) e doutorado em Psicologia pela Universite de Montreal (2001) . Atualmente é Professora na Université du Québec à Trois-Rivières, Canadá, onde faz parte do Laboratoire de Méthodes Psychométriques et Expérimentales/Groupe d’études en Méthodes Psychométriques Appliquées à la Psychologie du Sport, no Département de Psychologie. Tem experiência na área de psicologia, com ênfase em tratamento e prevenção psicológica. Atuando principalmente nos seguintes temas: estilos linguísticos, complementariedade estilística, caráter, pesquisa em psicoterapia.

Marcos Alencar Abaide Balbinotti, Université du Québec à Trois-Rivières, Québec, Canadá

Possui graduação em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1988), mestrado em Psicologia Social e da Personalidade pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1994) e doutorado em Psicologia pela Université de Montréal (2000). Possui pós-doutorado realizado no Laboratoire de Variables Affectives (LaVA) pela Université de Montréal (2001), em Montreal (Canadá), dirigido pelo prof. Dr. Bernard Tétreau, e outro realizado no Collectif de Recherche en Counseling et Développement de Carrière (CRCDC) pela Université de Sherbrooke (2006-2008), em Sherbrooke (Canadá), dirigido pela profa. Dra. Marcelle Gingras. Integra o Conselho Editorial da Revista Brasileira de Orientação Profissional. Atualmente é Professor na Université du Québec à Trois-Rivières, Canadá, onde dirige o Laboratoire de Méthodes Psychométriques et Expérimentales/Groupe d’études en Méthodes Psychométriques Appliquées à la Psychologie du Sport, no Département de Psychologie. Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em Construção e Validade de Testes, Escalas e Outras Medidas Psicológicas, atuando principalmente nos seguintes temas: interesses profissionais, maturidade e motivação referente à carreira e estudos normativos, descritivos e exploratórios. Atualmente tem se interessado por Psicologia do Esporte.

Valber Lazaro Nazareth, Academia da Força Aérea (AFA), SP, Brasil Comitê Paralímpico Brasileiro, Brasil.

Licenciatura em Educação Física pela Faculdades Metropolitanas Unidas (1996), Mestrado (2001) e Doutorado (2009) em Educação Física pela Universidade Estadual de Campinas. Realizou por meio da bolsa PDEE da CAPES em 2006 o Estágio de Doutorado Internacional no Instituto Nacional de Educação Física da Catalunha-INEFC em Barcelona/Espanha. Professor Associado I da Divisão de Ensino do Ministerio da Aeronáutica na Academia da Força Aérea-AFA. Coordenador da esgrima no Comitê Paralímpico Brasileiro e membro da Sport Comission do Comitê de Esgrima na International Wheelchair & Amputee Sports Federation. Tem experiência na área de Educação Física com ênfase em Ensino e Treinamento do Esporte Esgrima, Atividade Motora Adaptada e Gestão na área do Lazer

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Publicado

2014-12-05

Edição

Seção

Artigos Originais