Distribuição espacial da mortalidade por diabetes no Brasil

Autores

  • Marilane Vilela Marques Secretaria Municipal de Saúde do Município de Natal-RN. http://orcid.org/0000-0002-3486-4304
  • Samara Sybelle de Araújo Nobre Santos Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
  • Mirna Vasconcelos de Lima Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
  • Marisa Karina de Miranda Matos Secretaria de Assistência Social.
  • Sônia Maria Pereira Secretaria Estadual de Saúde Pública - SESAP RN.
  • Ana Edimilda Amador Universidade Federal do Rio Grande do Norte http://orcid.org/0000-0002-3645-5088

DOI:

https://doi.org/10.18316/sdh.v8i3.6135

Palavras-chave:

Mortalidade, Diabetes, Distribuição Espacial

Resumo

Objetivo: Analisar a distribuição espacial das taxas de mortalidade por diabetes no Brasil.

Métodos: Estudo ecológico com municípios do Brasil, no período de 2012 a 2016. Analisou-se a distribuição espacial, a intensidade e a significância através do índice de Moran Global, MoranMap, LisaMap e BoxMap.

Resultados: No período estudado houve 293.752 óbitos por Diabetes, destes 162.743 (55,40%) são do sexo feminino; 237.428 óbitos (80,83%) com idade de 60 anos e mais; 49,56% para brancos e amarelos; 36,32% são casados; 67,77% ocorreram no hospital. Os municípios que apresentaram as maiores taxas médias de mortalidade padronizadas foram: Junco do Maranhão – MA (142,14 óbitos/100 mil hab.), Brejinho – PE (128,88), Brejo de Areia – MA (127,64), Xexéu – PE (123,96), Malhada dos Bois – SE (118,41), Jaqueira – PE (115,96) e Arara – PB (104,78). O valor do Índice de Moran Global foi positivo e com significância estatística (p-valor=0.01). Evidenciou-se formação de clúster de alto/alto em municípios das regiões norte, nordeste, sudeste e centro-oeste, enquanto que foi verificada a presença de clúster de baixo/baixo na região sul país.

Conclusões: Existe no Brasil um padrão de dependência espacial na distribuição das taxas de mortalidade por Diabetes.

Biografia do Autor

Marilane Vilela Marques, Secretaria Municipal de Saúde do Município de Natal-RN.

Enfermeira. Especialista em Análise de Situação de Saúde (UFG). Especialista em Vigilância em Saúde (IEP SÍRIO LIBANÊS). Secretaria Municipal de Saúde do Município de Natal-RN.

Samara Sybelle de Araújo Nobre Santos, Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

Sanitarista. Especialista em Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Secretaria Municipal de Saúde do Natal-RN.

Mirna Vasconcelos de Lima, Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

Assistente Social. Especialista em Educação, Pobreza e Desigualdade Social. Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

Marisa Karina de Miranda Matos, Secretaria de Assistência Social.

Assistente Social. Especialista em Política de Assistência Social, Instrumentalidade e Gestão do SUAS. Uninassau.

Sônia Maria Pereira, Secretaria Estadual de Saúde Pública - SESAP RN.

Enfermeira. Especialista em Urgência e Emergência.

Ana Edimilda Amador, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Assistente Social. Especialista em Análise de Situação de Saúde (UFG). Especialista em Vigilância em Saúde (IEP SÍRIO LIBANÊS). Especialista em Gestão em Saúde (FIOCRUZ). Especialista em Educação Permanente em Saúde (UFRGS). Especialista em Informática em Saúde (UNIFESP). 

Mestre em Saúde Coletiva. Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

Doutoranda em Demografia. Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

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Publicado

2020-08-14

Edição

Seção

Artigos Originais