Vulnerabilidades na Saúde Mental de Universitários em Período de Estágio Clínico

Autores

  • Meire Luci da Silva Universidade Estadual Paulista (UNESP), http://orcid.org/0000-0003-0256-4793
  • Marcela Doescher Dias Universidade Estadual Paulista (UNESP), Marilia, SP, Brasil.
  • Kelli Cristina Corrêa Faculdade de Medicina de Marília – FAMEMA, Marília, SP, Brasil.
  • Regina de Cássia Rondina Universidade Estadual Paulista (UNESP), Marilia, SP, Brasil. http://orcid.org/0000-0002-0588-8120
  • Elton Farias Bastos Universidade Estadual Paulista (UNESP), http://orcid.org/0000-0001-6133-9380
  • Cátia Candida de Almeida Universidade Estadual Paulista (UNESP), Marilia, SP, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.18316/sdh.v8i3.6727

Palavras-chave:

Depressão, Ansiedade, Estresse, Transtornos Mentais, Estudantes de Ciências da Saúde

Resumo

Introdução: O período dos estágios dos cursos universitários da área de saúde é repleto de desafios, permeado por sentimentos ambivalentes, que se mal elaborados podem culminar em adoecimento físico e/ou mental.

Objetivo: Investigar o nível de sintomatologia de ansiedade, depressão e estresse em universitários - estagiários da área de saúde.

Metodologia: Pesquisa descritiva e de caráter quantitativo. Amostra composta por estagiários de três cursos da área da saúde. Realizado em universidade pública localizada no interior paulista. Foram utilizados dois instrumentos: Questionário sociodemográfico e o Depression, Anxiety and Stress Scale (DASS-21). Análise dos dados seguindo protocolo estabelecido pelo instrumento, cálculos de estatística descritiva e de associação.

Resultados: Participaram 114 estagiários, com média de idade de 22 anos, sendo maioria do gênero feminino, solteiros, com religião, sedentários e praticavam atividades de lazer. Do total, 57,0% apresentaram sintomatologia de depressão, 60,5% ansiedade e 65,8% estresse, com níveis moderado e severo, portanto consideradas patológicas. Encontrada associação entre sexo feminino e sintomas de ansiedade, sintomas depressivos e falta de atividades físicas e de lazer.

Conclusão: Necessidade de desenvolvimento de ações preventivas e promoção da saúde mental no contexto universitário, estímulo ao desenvolvimento de fatores protetivos e estratégias de enfrentamento do estresse.

Biografia do Autor

Meire Luci da Silva, Universidade Estadual Paulista (UNESP),

Professora Assistente Doutora do curso de Terapia Ocupacional do Departamento de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da Universidade Estadual Paulista (UNESP), Marilia, SP, Brasil. Tutora do Programa de Residência Integrada Multiprofissional em Saúde Mental da Faculdade de Medicina de Marília (FAMEMA), Marilia, SP, Brasil. 2 Discente do curso de Terapia Ocupacional da Universidade Estadual Paulista (UNESP), Marilia, SP, Brasil.

Marcela Doescher Dias, Universidade Estadual Paulista (UNESP), Marilia, SP, Brasil.

2 Discente do curso de Terapia Ocupacional da Universidade Estadual Paulista (UNESP), Marilia, SP, Brasil.

Kelli Cristina Corrêa, Faculdade de Medicina de Marília – FAMEMA, Marília, SP, Brasil.

Terapeuta Ocupacional, Residente do Programa  de Residência Integrada Multiprofissional em Saúde Mental da Faculdade de Medicina de Marília – FAMEMA, Marília, SP, Brasil.

Regina de Cássia Rondina, Universidade Estadual Paulista (UNESP), Marilia, SP, Brasil.

Professora Assistente Doutora do Departamento de Psicologia da Educação e do Programa de Pós Graduação em Ensino e Processos Formativos da Universidade Estadual Paulista (UNESP), Marilia, SP, Brasil.

Elton Farias Bastos, Universidade Estadual Paulista (UNESP),

Psicólogo. Mestre pelo Programa de Pós Graduação em Ensino e Processos Formativos da Universidade Estadual Paulista (UNESP), São José Rio Preto, SP, Brasil.

Cátia Candida de Almeida, Universidade Estadual Paulista (UNESP), Marilia, SP, Brasil.

Estatistica. Doutora pelo Programa de Pós Graduação em Ciência da Informação da Universidade Estadual Paulista (UNESP), Marilia, SP, Brasil.

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Publicado

2020-07-27

Edição

Seção

Artigos Originais