Caracterização de crianças e adolescentes vulneráveis residentes de uma cidade Sulmineira
DOI:
https://doi.org/10.18316/sdh.v9i2.7074Palavras-chave:
vulnerabilidade social, comportamento alimentar, promoção da saúdeResumo
Objetivo: caracterizar crianças e adolescentes vulneráveis socioeconomicamente.
Materiais e Métodos: participaram da pesquisa 246 voluntários que responderam a um questionário semiestruturado sobre percepções do local de moradia e segurança pessoal. A cor da pele foi autodeclarada e a Insegurança Alimentar (IA) foi avaliada pela Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA). O estado nutricional foi averiguado pela aferição do peso e altura e posterior cálculo do IMC. Os dados foram analisados pelo teste qui-quadrado através do software SPSS® e apresentados em intervalos de confiança para as proporções.
Resultados: a cor de pele predominante foi a negra (43,9% [43,60% - 44,20%]). Não houveram diferenças no padrão de respostas referentes ao local de moradia entre os sujeitos das diferentes cores de pele. Mais de 50% dos voluntários relataram ter medo de pessoas estranhas, 69,9% [57% - 80%] se encontravam IA, 51,8% estavam em excesso de peso e apresentaram consumo médio de 3,57 porções de produtos ultraprocessados diariamente.
Conclusão: os voluntários foram caracterizados predominantemente como negros e pardos. Embora, serem em sua maioria, eutróficos, expressiva parcela se encontrou em excesso de peso e, de tudo, os dados alertam que é uma população que se encontra em IA e com elevado consumo de produtos ultraprocessados.
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