Caracterização de crianças e adolescentes vulneráveis residentes de uma cidade Sulmineira

Autores/as

  • Monique Louise Cassimiro Inácio Universidade Federal de Ouro Preto
  • Fernanda Costa Pereira Universidade Federal de Lavras
  • Isabela Casarine Alimeida Universidade Federal de Alfenas
  • Lidiane Batista Fernandes Universidade Federal de Lavras
  • Débora Souza Garcia Universidade Federal de Lavras
  • Tatiane Aparecida Ferreira Silva Universidade Federal de Lavras
  • Kelly Aparecida Da Cunha Pereira Prefeitura Municipal de Lavras
  • Izabela Regina Cardoso de Oliveira Universidade Federal de Lavras
  • Rafaela Corrêa Pereira Instituto Federal de Minas Geris
  • Michel Cardoso De Angelis-Pereira Universidade Federal de Lavras http://orcid.org/0000-0001-9203-0036

DOI:

https://doi.org/10.18316/sdh.v9i2.7074

Palabras clave:

vulnerabilidade social, comportamento alimentar, promoção da saúde

Resumen

Objetivo: caracterizar crianças e adolescentes vulneráveis socioeconomicamente.

Materiais e Métodos: participaram da pesquisa 246 voluntários que responderam a um questionário semiestruturado sobre percepções do local de moradia e segurança pessoal. A cor da pele foi autodeclarada e a Insegurança Alimentar (IA) foi avaliada pela Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA). O estado nutricional foi averiguado pela aferição do peso e altura e posterior cálculo do IMC. Os dados foram analisados pelo teste qui-quadrado através do software SPSS® e apresentados em intervalos de confiança para as proporções.

Resultados: a cor de pele predominante foi a negra (43,9% [43,60% - 44,20%]). Não houveram diferenças no padrão de respostas referentes ao local de moradia entre os sujeitos das diferentes cores de pele. Mais de 50% dos voluntários relataram ter medo de pessoas estranhas, 69,9% [57% - 80%] se encontravam IA, 51,8% estavam em excesso de peso e apresentaram consumo médio de 3,57 porções de produtos ultraprocessados diariamente.

Conclusão: os voluntários foram caracterizados predominantemente como negros e pardos.  Embora, serem em sua maioria, eutróficos, expressiva parcela se encontrou em excesso de peso e, de tudo, os dados alertam que é uma população que se encontra em IA e com elevado consumo de produtos ultraprocessados.

Biografía del autor/a

Monique Louise Cassimiro Inácio, Universidade Federal de Ouro Preto

Doutoranda em Saúde e Nutrição

Fernanda Costa Pereira, Universidade Federal de Lavras

Mestranda em Nutrição e Saúde

Isabela Casarine Alimeida, Universidade Federal de Alfenas

Granduanda em Nutrição

Lidiane Batista Fernandes, Universidade Federal de Lavras

Graduanda em Nutrição

Débora Souza Garcia, Universidade Federal de Lavras

Nutricionista

Tatiane Aparecida Ferreira Silva, Universidade Federal de Lavras

Graduanda em Nutrição

Kelly Aparecida Da Cunha Pereira, Prefeitura Municipal de Lavras

Nutricionista da Secretaria de Desenvolvimento Social

Izabela Regina Cardoso de Oliveira, Universidade Federal de Lavras

Professora Doutora da Universidade Federal de Lavras

Rafaela Corrêa Pereira, Instituto Federal de Minas Geris

Professora Doutora do Instituto Federal de Minas Gerais

Michel Cardoso De Angelis-Pereira, Universidade Federal de Lavras

Possui graduação em Nutrição (2001); Mestrado em Química, Físico-química e Bioquímica dos Alimentos (2003) e Doutorado em Ciência dos Alimentos (2007) pela Universidade Federal de Lavras (UFLA). Professor Associado III do Departamento de Nutrição da Universidade Federal de Lavras. Tem experiência na área de Nutrição, com ênfase em Educação Alimentar e Nutricional (EAN) e Bioquímica da Nutrição, atuando em projetos de pesquisa e de extensão relacionados à avaliação, adaptação e aplicação do Método Intuitivo em estratégias de EAN, Alimentos Funcionais e Ética e Orientação Profissional.

Publicado

2021-07-08

Número

Sección

Artigos Originais