Diversidade sexual: da biologia sexista aos estudos de gênero

Autores/as

  • Luis Henrique Paloski Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – Campus de Frederico Westphalen
  • Eliane Cadoná Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – Campus de Frederico Westphalen

DOI:

https://doi.org/10.18316/1688

Palabras clave:

Saúde, Diversidade Sexual, Homoafetividade, Direitos Humanos, Psicologia

Resumen

Na contemporaneidade, encontramos uma série de comportamentos humanos sendo expressos para o mundo. Muitos deles são entendidos como fora dos padrões impostos por uma sociedade arcaica e preconceituosa, principalmente os relacionados à sexualidade. A diversidade sexual humana, dentro desse contexto, ganha maior visibilidade na atualidade, em um papel contraditório que ora assume a homoafetividade dentro de um contexto de quebra de estereótipos, ora de reforço à questão do preconceito. No campo dos Estudos de Gênero, na linha dos Estudos Feministas, entendemos que movimentos que proliferam o preconceito e a discriminação das diversas orientações sexuais precisam ser repensados e muitos deles, desconstruídos. Muitas teorias psicológicas que ainda perduram acabam construindo e mantendo preconceitos com base em um discurso produzido por uma ciência positivista. Muitas dessas teorias centram-se nos fatores etiológicos da homoafetividade, apontando para a orientação sexual como uma escolha, que gira em torno de uma mãe super-protetora ou de um pai negligente. Nessa perspectiva, defendemos que é preciso existir o conhecimento e a compreensão da diversidade sexual para além de uma visão biologicista e sexista, para que as pessoas possam ter a sua cidadania respeitada em todos os seus aspectos, contribuindo para a existência de uma sociedade mais justa e solidária.

Biografía del autor/a

Luis Henrique Paloski, Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – Campus de Frederico Westphalen

Formando do Curso de Psicologia da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – Campus de Frederico Westphalen.

Eliane Cadoná, Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – Campus de Frederico Westphalen

Doutoranda em Psicologia Social pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – PUCRS. Professora do Curso de Psicologia da URI – Campus de Frederico Westphalen.

 

Publicado

2014-12-05

Número

Sección

Artigos de Revisão