Avaliação da adaptação em atletas de alto rendimento: um estudo exploratório
DOI:
https://doi.org/10.18316/2317-8582.15.2Palabras clave:
Avaliação psicológica, Esporte, Instrumento de avaliação, AutorrelatoResumen
Esta pesquisa, teve como principal objetivo avaliar a Eficácia Adaptativa de uma amostra composta por atletas brasileiros e verificar possíveis diferenças entre os grupos em função da modalidade esportiva (basquete, futsal e vôlei), categoria (juvenil e adulta) e sexo (masculino e feminino). Para tanto, apoiou-se no conceito de eficácia adaptativa desenvolvido por Ryad Simon e na Escala Diagnóstica Adaptativa Operacionalizada para Atletas (EDAO-AR-A), que avalia a eficácia adaptativa de atletas através de dois setores adaptativos (Afetivo Relacional A-R e Produtividade Pr). A amostra foi composta por 150 atletas (idade 21,45 ± 4,14, 50,7% homens). Através da MANONA verificou-se uma diferença estatisticamente significativa em função da modalidade esportiva. O teste post hoc de Bonferroni indicou que no setor A-R atletas do futsal apresentaram média significativamente maior quando comparado aos atletas do basquete no fator Relações Interpessoais. Através da ANOVA verificou-se que atletas da categoria juvenil apresentaram níveis significativamente superior no fator Autocontrole, correspondente aos dois setores adaptativos. Em relação ao sexo, atletas do sexo masculino apresentaram média significativamente superior no fator Autocontrole, setor AR; no fator Enfrentamento, setor Pr e na Eficácia Adaptativa geral. Identificou-se diferentes contextos que influenciam os processos adaptativos em atletas de alto rendimento.
Citas
Simon R. Psicologia clínica preventiva: novos fundamentos. São Paulo: EPU; 1989.
Simon R. Psicoterapia breve operacionalizada: teoria e técnica. São Paulo: Casa do Psicólogo; 2005.
Peixoto EM e Yoshida EMP. Escala Diagnóstica Adaptativa Operacionalizada para Atletas (EDAO-AR-A). Formulário; 2012.
Gomes AR. Adaptação humana em contextos desportivos: contributos da teoria para a avaliação psicológica. Aval. psicol. 2011; 10(1): 13-24.
De Rose DJr. A competição como fonte de estresse no esporte. RBCM. 2002; 10(4): 19-26.
Reynes E, Canovas S, Ferrand C, Pantaleon N. Conseqüências emocionais dos erros de arbitragem nos jogadores de futebol: estudo exploratório. Psicol. Soc. 2008; 20(1): 5-15.
Lizuka CA, Dantas LEPBT, Machado AA, Marinovic W. Controle da ansiedade em mesa–tenistas e a sua relação com o desempenho esportivo. Rev. Mackenzie Educ. Fís. Esporte (Online). 2005; 4(4):127-135.
De Rose DJr, Deschamps S, Korsakas P. Situações de stress no basquetebol de alto rendimento: fatores extracompetitivos. RBCM. 2001; 9(1): 25-30.
Gomes AR, Feliu JC. Relação treinador-atleta e exercício da liderança no desporto: a percepção de treinadores de alta competição. Estud. psicol. 2006; 11(1): 5-15.
Simões, A. C., Conceição, P. F. M., & Cortez, J. A. (2009). Psicossociologia do esporte: um jogo paradoxal de forças inconscientes. Bol. psicol, 59(130), 31-43.
Weinberg RS, Gould D. Foundation of sport and exercise psychology 5th ed. Porto Alegre: Artmed; 2011.
Ramadas S, Serpa S, Krebs R. Psicologia dos Talentos em Desporto: um olhar sobre a investigação. Motriz. 2012; 23(3): 331-345.
Stambulova N. Talent development in sport: a career transitions perspective. In: Tsung-E MH, Lidor R, Hackfort D, editors. Psychology of sport excellence. Morgantown: Fitness Information Technology; 2009. p. 63-74.
Brandão MRF, Magnani A, Medina JP, Tega EC. Além da cultura nacional: o expatriado no futebol. RBCM. 2013; 21(2): 177-182.
Fontes RCC, Brandão MRF. A resiliência no âmbito esportivo: uma perspectiva bioecológica do desenvolvimento humano. Motriz. 2013 19(1):151-159.
Strachan L, Côté J, Deakin J. A new view: Exploring positive youth development in elite sport contexts. Qualitative Research in Sport, Exercise, and Health. 2011; 3: 9-32.
Schinke RJ, Tenenbaum G, Lidor R, Battochio RC. Adaptation in action: The transition from research to intervention. The Sport Psychologist. 2010; 24(4): 542-557.
Battochio RC. Stress episodes and adaptation in the national hockey league according to canadian professional hockey players from Ontario. 181 f. Tese (Doctor of Philosophy in Human Studies), Laurentian Université, Sudbury, Ontario; 2010.
Tenenbaum G, Jones CM, Kitsantas A, Sacks DN, Berwick JP. Failure adaptation: An investigation of the stress response process in sport. International Journal of Sport Psychology. 2003; 34(1): 27-62.
Schinke RJ, Michel G, Gauthier A, Danielson R, Pickard P, Peltier D. et al. Adaptation to the mainstream in elite sport: An Canadian Aboriginal perspective. The Sport Psychologist. 2006; 20(4): 435-448.
Campbell EE, Sonn C. Transitioning into the AFL: Indigenous football players’ perspectives. 2009; Retrieved from http://www.athleticinsight.com/Vol11Iss3/Feature.htm.
Schinke RJ, Battochio RC, Dubuc NG, Swords S, Apolloni G, Tenenbaum G. Understanding the adaptation strategies of Canadian Olympic athletes using archival data. Journal of Clinical Sport Psychology. 2008; 2(4): 337-356.
Battochio RC, Schinke RJ, Battochio DL, Halliwell W, Tenenbaum G. The adaptation process of National Hockey League players. Journal of Clinical Sport Psychology. 2010; 4(4): 282-301.
Battochio RC, Schinke RJ, McGannon KR, Tenenbaum G, Yukelson D, Crowder T. Understanding immigrated professional athletes’ support networks during post-relocation adaptation through media data. International Journal of Sport and Exercise Psychology. 2013; 11: 101-116.
Peixoto EM, Honda GC, Yoshida EMP. Eficácia adaptativa e transição de carreira esportiva: da compreensão à intervenção. Rev. Bras. Psicol. Esporte. 2011; 4(1): 32-48.
Peixoto EM, Yoshida EMP, Nakano TC. Escala Diagnóstica Adaptativa Operacionalizada para Atletas (EDAO-AR-A): primeiras evidências de validade e precisão (Manuscrito).
Peixoto EM. Desenvolvimento de versão da Escala Diagnóstica Adaptativa para Atletas (EDAO-AR-A). 130 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia), Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Campinas, SP; 2012.
Simon R. editor. Psicoterapia psicanalítica ou psicoterapia breve? Trabalho apresentado ao 4º Encontro de Especialização em Psicoterapia Psicanalítica; Out; Universidade de São Paulo, SP; 2000.
Yoshida EMP, Enéas MLE, Santeiro TV. Escala Diagnóstica Adaptativa Operacionalizada (EDAO): Avaliação da Qualidade da Eficácia Adaptativa. In: Santos AAA, Sisto FF, Boruchovitch E, Nascimento E, editores. Perspectiva em avaliação psicológica. São Paulo: Casa do Psicólogo. 2010. p. 211-227.
Nobrega CM. Avaliação da eficácia adaptativa de atletas de basquetebol. 40 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia). Faculdade de Saúde da Universidade Metodista de São Paulo, São Bernardo do Campo, SP; 2012.
Yoshida EMP. Escala Diagnóstica Adaptativa Operacionalizada de Autorrelato - EDAO-AR: Evidências de Validade. Paidéia. 2013; 23(54), 83-91.
Coimbra DR, Barra Fillho M, Andrade A Miranda A. Habilidades psicológicas de coping em atletas brasileiros. Motricidade. 2013; 9(1): 95-106.
Coimbra DR, Gomes SS, Oliveira HZ, Rezende RA, Castro D, Miranda R, et al. Características Motivacionais de atletas brasileiros. Motricidade; 2013; 9(4): 64-72.
Craft L, Magyar M, Becker B, Feltz D. The relationship between the competitive state anxiety inventory-2 and sport performance: A meta-analysis. Journal of Sport and Exercise Psychology. 2003; 25: 44-65.
Hillebrand MD, Grossi KP, Moraes JF. Preconceito de gênero em mulheres praticantes do esporte universitário. Psico. 2008; 39(4); 425-430.
Mesquita A, Nascimento ES. A Participação da mulher brasileira no esporte a partir dos anos 1980: O que de fato mudou? In: Rúbio K, editor. As Mulheres e o esporte olímpico brasileiro. São Paulo: Casa do Psicólogo; 2011. p. 167-182.
Rubio K. A cordialidade feminina no esporte brasileiro. In: Rúbio K, editor. As Mulheres e o esporte olímpico brasileiro. São Paulo: Casa do Psicólogo; 2011. p. 85-102.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Los autores que presenten sus manuscritos para su publicación en esta revista están de acuerdo con los siguientes términos:
Autores conservan los derechos de autor y conceden el derecho de diario de la primera publicación de la obra a la vez bajo una Licencia Creative Commons Reconocimiento-que permite compartir el trabajo con el reconocimiento de su publicación inicial en esta revista.
En virtud de los artículos que aparecen en esta revista de acceso abierto, los artículos son de uso gratuito, con la debida atribución, en el educativo y no comercial.